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Cooperação com Moçambique em destaque

Suíça tem vários projetos na reconstrução de Moçambique Keystone

A Conferência Anual da Cooperação suíça p/ o Desenvolvimento dia 31/8 escolheu como tema "A outra África: o exemplo de Moçambique". Moçambique é um dos 7 países africanos em que se concentram as atividades da Direção do Desenvolvimento e Cooperação (DDC).

Este conteúdo foi publicado em 31. agosto 2000 - 12:21

Essa conferência, em Biel/Bienne, oeste da Suíça, tem como convidado de honra Moçambique e se enquadra num programa lançado no início do ano sob o lema "um outro olhar para a África".

A DDC atua em 7 países africanos com diferentes projetos de cooperação: Benin, Burkina Faso, Máli, Níger, Chade, Tanzânia e Moçambique. Mas é neste país - convidado de honra - que se concentram os esforços da Suíça em particular no apoio à democratização e à descentralização".

Moçambique amargou 28 anos de guerra civil e foi atingido por terríveis inundações este ano. Enfrenta um analfabetismo da ordem de 70 por cento. Mas é um dos países que mais crescem no mundo, desde o fim da guerra civil em 1992. Chegou a um pique de mais de 11 por cento entre 1997 e 1999.

A corrupção é considerada um dos piores flagelos da administração pública. E Moçambique também herdou do socialismo taras do centralismo exagerado.

A Suíça consagra ao país orçamento anual de 30 a 35 milhões de francos (US$ 17 a 20 mio), incluindo ajuda financeira. A DDC envida esforços particularmente no "apoio à descentralização e democratização", afirma Emmanuelle Clerc que coordena, em Maputo, a ajuda suíça, destacando ser dado particular incentivo "ao processo de municipalização".

Outros setores importantes que recebem respaldo são a reforma administrativa e econômica, o reforço da sociedade civil, o abastecimento em água e a assistência à saúde.

Com o prologando período de guerra civil, também trabalhos de reconstrução e de "desminagem" são considerados prioritários.

Há muito que fazer igualmente na mudança de mentalidade numa população abalada pela violência, dramáticas separações e deslocamentos.

O princípio de quem dá recebe ou o de "uma mão lava a outra" orienta a Direção de Desenvolvimento e Cooperação, órgão do governo suíço.

Como realça Walter Fust, principal responsável pela DDC, "a cooperação suíça para o desenvolvimento apóia esses esforços, evidentemente no interesse da Suíça: com a galobalização nosso bem-estar depende do bem-estar de todo o planeta, e nossa segurança da segurança de todos".

A registrar na Conferência a participação da ministra Moçambicana das Finanças e Planificação, Luísa Diogo, e do chanceler suíço Joseph Deiss.

Uma parte cultural do evento conta com presença do conhecido escritor Mia Couto, do grupo musical moçambicano "Mabulu" e a orquestra suíça "The Shoppers".

swissinfo com agências.

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