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Janela n°1: cantão de Vaud

John Dear
Noura Gauper

Abrimos este calendário de Advento ao embalo do rock Vaudois. Muito exótico...

John Dear? Mas isso soa como uma marca de trator, você poderia dizer. Sim. Mas não. Pois John Dear, com um “a” (e não Deer, como no trator), é o nome de uma banda de rock do cantão de Vaud, nascida do encontro entre Catia Bellini e Guillaume Wuhrmann.

Parece uma versão europeia do saudoso duo White Stripes: Catia Bellini na bateria e Guillaume Wuhrmann na guitarra e nos vocais. Mas a história singular desta dupla começou ainda antes que a dupla americana, há 30 anos, no Dolce Vita, um templo de rock das noites de Lausanne dos anos 80 e 90. Catia e Guillaume eram então um casal. Ele já tocava em uma banda de metal que abria shows para o SepulturaLink externo, uma das bandas de trash metal mais influentes da época (e brasileira, por acaso). Ela decidiu tornar-se atriz e se mandou a Paris para estudar no Cours Florent. Quando Catia e Guillaume se encontraram novamente, resolveram fazer um som. Foi assim que nasceu a primeira banda deles: Zorg.

O casal se separou na época do segundo álbum do Zorg. A conseqüência lógica da separação, teoricamente, seria o fim da banda. Mas eles continuaram amigos. Guillaume continuou a cantar, e virou professorLink externo na EJMA (Escola de Jazz e Música Contemporânea). Enquanto isso, Catia descarregava seus demônios em uma bateria que comprara anos antes, mas nunca se atreveu a tentar doma-la. O casal tornou-se um duo e ensaiou dia após dia até encontrar seu próprio som, que seria o John DearLink externo.

Seu segundo álbum, “Drugstore Cowboy”, foi lançado no verão de 2019. O jornal Le Temps o descreveu como “uma prodigiosa demonstração do que é escrever uma letra de música”. Para o 24heures, “batidas pesadas coabitam com baladas idílicas de amanhecer, coros angélicos com explosões de som, no estilo do melhor pop britânico (britpop)”.

Confira:

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E não é todo dia que se vê um vaqueiro engomar seu terno:

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