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Desemprego continua diminuindo na Suíça

Crescimento econômico reduz desemprego na Suíça. Keystone Archive

A taxa de desemprego continua caindo na Suíça. Em junho, ela caiu de 0,2% chegando à média nacional de 3,1%, taxa mais baixa desde novembro de 2002.

A tendência deve-se ao vigor conjuntural e deverá continuar porque outros dados da economia são positivos.

No fim de junho, 122.837 pessoas estavam inscritas como desempregadas na Suíça, ou seja, 5.539 a menos do que no mês anterior, segundo dados divulgados sexta-feira pela SECO, Secretaria Federal de Economia. Corrigidas as variações sazonais, a taxa média nacional de desemprego é de 3,3%, ligeira menor do que em maio.

No final de junho, havia quase 190 mil pessoas procurando emprego no país para quase 13 mil vagas disponíveis. O problema, como sempre, é que as vagas às vezes requerem formação de que os desempregados não dispõem.

Otimismo

Há meses que os principais indicadores econômicos estáo em alta na Suíça. Os últimos números do UBS, maior banco suíço, confirmam esse otimismo, prevendo um crescimento do PIB – produto interno bruto – de 3.5% para este ano, o maior desde 2000.

As 330 empregas questionadas indicaram “altas sensíveis” em todos os critérios da pesquisa trimestral feita pelo UBS. A produção, as exportações e a capacidade ociosa são todas positivas.

Mesmo nos três meses de verão, as empresas continuam mantendo a atividade. O faturamento deve continuar em alta.

O UBS não é o único a manter-se confiante. O banco de investimentos Julius Bär também está otimista com a conjuntura na Suíça. O banco zuriquense aposta em 3% de crescimento do PIB. A previsão foi revista em alta porque era de 2,1% no início do ano.

Crescimento «confortável»

Por outro lado, o Banco Central Suíço (BNS) calcula o crescimento econômico em 2,5% este ano, que considera bom, com projeção de 1,5 a 2% para o ano que vem.

A redução da atividade prevista para 2007 não preocupa. Em entrevista à revista «Facts», o presidente do BNS, Jean-Pierre Roth, qualifica o crescimento para o ano que vem de «confortável».

swissinfo com agências

– Até o início dos anos 90, o desemprego era muito baixo na Suíça.

– Isso era devido a varios fatores: equilíbrio entre oferta e demanda, entre conjuntura e mão-de-obra estrangeira e negociações para evitar greves e manter a chamada “paz do trabalho”.

– A taxa de desmprego aumentou muito com a crise econômica dos anos 90 e chegou à taxa recorde de 5,7% em 1997.

– Houve uma certa estabilidade e, no final de 2004, o desemprego estava em 4%.

– O desemprego é mais alto nas regiões de língua italiana (sul) e francesa (oeste) do que na parte alemã da Suíça. As mulheres e os estrangeiros são mais atingidos pelo desemprego.

– No entanto, o número e a taxa de desempregados na Suíça é menor do que os países vizinhos da União Européia (UE).

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