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Elite se encontra em Davos

Klaus Schwab, presidente do Fórum Econômico Mundial, apresenta à imprensa os detalhes do encontro em 2004. Keystone

O tema principal da 34a. Reunião anual do Fórum Econômico Mundial (WEF), que ocorre entre 21 e 25 de janeiro, é "Parceria para Segurança e Prosperidade".

Encontro em Davos terá mais de 2 mil participantes, sendo que a metade é do mundo empresarial. Já estão confirmadas as presenças de Paul Bremer, John Ashcroft, Nestor Kirchner e Kofi Annan.

Turistas japoneses passeiam nas ruas cobertas de neve de uma típica estação de esqui suíça. Porém em poucos dias Davos será uma cidade sitiada.

Os invasores são helicópteros, batalhões de policiais, soldados, agentes secretos, equipes antiterrorismo e até aviões armados de mísseis. Até 21 de janeiro eles devem estar a postos, para proteger os 2.225 participantes da 34a. versão do encontro anual do Fórum Econômico Mundial (WEF).

Durante cinco dias, até 25 de janeiro, empresários, políticos, membros de ONGs, acadêmicos, líderes religiosos e jornalistas de vários países estarão circulando no Centro de Congressos da cidade para debater sobre o tema “Parceria para Segurança e Prosperidade”.

Dentre as personalidades que já confirmaram suas presenças estão alguns figurões da política internacional como Paul Bremer, chefe da administração civil do Iraque, John Ashcroft, ministro da Justiça dos EUA e Nestor Kirchner, presidente da Argentina.

Segundo os organizadores do Fórum Econômico Mundial, mais de 30 chefes de Estado, 75 ministros, 28 líderes religiosos, 18 chefes de sindicatos e 50 representantes de organizações não-governamentais virão a Davos.

Representantes da UE e ONU

Representando organizações internacionais, participam Kofi Annan, secretário-geral da ONU, Joop de Scheffer, novo secretário-geral da OTAN, Mohammed El Baradei, chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Bertie Ahern, primeiro-ministro da Irlanda e presidente do Conselho da União Européia, Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu e Mario Monti, comissário de concorrência da União Européia.

Bill Clinton, o ex-presidente dos EUA, também virá às montanhas geladas de Davos, assim como Michael Saakaschiwili, o novo presidente da Geórgia, e Aleksander Kwasnieski, presidente da Polônia.

Chefes de empresa

Também em 2004 os chefes das maiores empresas no mundo estarão presentes em Davos. Já confirmadas estão a vinda de pesos-pesados da economia como Josef Ackermann, chefe do Deutsche Bank, Heinrich von Pierer, presidente mundial da Siemens, Peter Brabeck, presidente mundial da Nestlé e George Soros, o investidor milionário e crítico ferrenho do presidente americano George Bush.

Também o governo suíço estará quase em bloco presente ao encontro em Davos. Dos seis ministros, apenas um não irá participar do encontro.

Micheline Calmy, Rey, ministra das Relações Exteriores, pretende passar três dias em Davos participando de debates relativos a atual situação no Oriente Médio. Um dos temas tratados será a proposta de paz de Genebra, plano recentemente lançado e que contou com o apoio do governo suíço.

O Fórum Econômico Mundial ocorreu pela primeira vez em 1971 e tinha, inicialmente, o objetivo de reunir chefes de empresas européias para debater problemas conjunturais. Atualmente os organizadores do Fórum contam com mais de mil grandes empresas que pagam cotizações anuais para financiar a realização do evento.

swissinfo, Alexander Thoele

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