Espião confessa no Tribunal mas diz ser patriota
O espião israelense preso em flagrante na Suíça comparece ao julgamento no Tribunal Penal federal, em Lausanne. Ele confessou que sua missão era grampear o telefone de um suspeito e diz ter agido por patriotismo. O veredicto é aguardado para sexta-feira.
O suspense foi mantido até o início da audiência no Tribunal Penal federal em Lausanne. Finalmente, minutos antes da hora marcada, o agente israelense entrou pela porta dos fundos, com a cabeça coberta e com forte esquema de segurança.
Preso em flagrante grampeando telefones em fevereiro de 98, ele passou dois meses em prisão preventiva e foi liberado sob fiança de 2 milhões de dólares com a garantia do Estado de Israel de que o agente compareceria ao julgamento.
A promessa foi portanto cumprida. O espião negou-se, no entanto, a revelar sua verdadeira identidade mas confessou ter agido sob ordem de seus superiores. Ele é acusado de cometer atos ilícitos em país estrangeiro e de falsa identidade e pode pegar até 20 anos de prisão. A vítima da escuta telefônica, um suíço de orígem libanesa, deve testemunhar hoje no Tribunal. O veredicto de sair sexta-feira.
swissinfo com agências

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