Ex-reféns suíços estão de volta
Os quatro suíços libertados segunda-feira, depois de seis meses de cativeiro no deserto do Sahara, chegaram a Zurique na quarta-feira.
Eles foram recebidos no aeroporto pela ministra das Relações Exteriores, Micheline Calmy-Rey.
Depois de uma escala em Colônia, na Alemanha, juntamente com outros 10 turistas europeus seqüestrados seis meses atrás, os quatro suíços chegaram ao aerporto de Zurique na manhã de quarta-feira, 20 de agosto.
Marc Hediger (42 ans), Reto Walther (31 ans), Sybille Graf (20 ans) et Silja Stäheli (19 ans) foram acolhidos pela ministra das Relações Exteriores Micheline Calmy-Rey.
Satisfaction et remerciements
O presidente em atual da Suíça, Pascal Couchepin manifestou sua satisfação pelo fim do episódio e agradeceu às autoridades alemãs, argelinas e malianas pelo papel que desempenharam na libertação dos reféns.
Couchepin telefonou ao chanceler alemão Gerard Schröder e elogiou-o pela "eficiência de seus serviços". Ele também advertiu os suíços a se informarem sobre as condições de segurança antes de decidirem onde passar as férias.
Fiança e despesas
Desde que foram libertados, segunda-feira, os 4 suíços são acompanhados por uma equipe de médicos e psicólogos.
As circunstâncias da libertação ainda não foram esclarecidas. Apesar dos desmentidos oficiais, várias fontes concordam que uma fiança de resgate foi paga aos seqüestradores.
"Essa é uma hipótese que não posso confirma", declarou a minista das Relações Exteriores, Micheline Calmy-Rey, quarta-feira, em Zurique.
O responsável pela célula de crise, embaixador Peter Sutter, declarou à imprensa: «Não podemos e não queremos saber como os intermediários malianos conseguiram a libertação dos reféns."
swissinfo com agências.
Fatos
32 turistas foram raptados no deserto 6 meses atrás.
17 foram libertados em maio.
14 reféns foram libertados segunda-feira.
Entre eles estavam quatro suíços.
Breves
- Os 32 turistas foram raptados há 6 meses no sul da Argélia.
- Em maio, um primeiro grupo de 17 reféns foram libertados numa operação militar, na Argélia.
Uma turista alemã, Michaela Spitzer, morreu como refém e outros 14 foram libertados segunda-feira, depois de negociações dirigidas pelas autoridades malianas.
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