Multas do Credit Suisse vão indenizar vítimas de corrupção em Moçambique
As multas do Credit Suisse do caso de Moçambique vão para o fundo SEC
Keystone-SDA
A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) está direcionando as multas impostas ao Credit Suisse, relacionadas ao escândalo de Moçambique, para um fundo especial.
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Credit Suisse fines from Mozambique scandal to fund victims’ compensation
O fundo, que totaliza cerca de US$ 105,5 milhões (CHF 96 milhões), será distribuído às vítimas.
O “Credit Suisse Fair Fund”, criado pela SEC, inclui dinheiro coletado do Credit Suisse e do banco russo VTB Capital, cobrindo juros e penalidades civis. De acordo com uma ordem da SEC publicada na sexta-feira passada, um plano para distribuir esses fundos aos investidores afetados será estabelecido até o final de julho de 2025.
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Credit Suisse é condenado em processos de corrupção e espionagem
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O banco suíço foi multado em mais de CHF 400 milhões por seu papel em um escândalo de corrupção em Moçambique. Além disso, foi repreendido por causa de um outro caso recente de espionagem corporativa.
O Credit Suisse, agora de propriedade do UBS, fez um acordo com os órgãos reguladores dos EUA, Reino Unido e Suíça em outubro de 2021 sobre o escândalo da dívida de Moçambique. Como parte do acordo, o banco pagou quase US$ 550 milhões em penalidades e perdoou US$ 200 milhões em dívidas de Moçambique.
O escândalo de Moçambique envolveu mais de US$ 2 bilhões em empréstimos e títulos arranjados pelo Credit Suisse para a nação africana. Esses empréstimos foram garantidos sem o conhecimento do parlamento local ou do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os fundos foram supostamente destinados a desenvolver uma frota de pesca de atum, mas subornos em grande escala foram supostamente pagos a funcionários corruptos, mergulhando Moçambique em uma grave crise financeira.
(Adaptação: Fernando Hirschy)
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Escândalo envolvendo Credit Suisse ainda abala Moçambique
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O escândalo conhecido como “título de atum” envolve supostos subornos pagos por banqueiros suíços a dirigentes moçambicanos.
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