Guerra no Iraque depende da ONU
A Suíça acaba de aderir às Nações Unidas e comentaristas já questionam qual será a posição do país frente a um possível conflito armado no Iraque.
No Ministério das Relações Exteriores, uma guerra é vista com muitas reservas.
Em declarações aos jornais, os diplomatas dão a entender que a Suíça deverá, sobretudo, seguir as decisões tomadas no Conselho de Segurança da ONU, o que difere da tradicional política de neutralidade do país.
Procurar caminhos diplomáticos
"O governo da Suíça acha que, antes de recorrer à força, é necessário esgotar todos os meios possíveis de negociação", explica Livio Zanolari, porta-voz do DFAE.
Hoje o presidente dos Estados Unidos, George Bush, pronuncia-se frente à Assembléia Geral das Nações Unidas exigindo que o Iraque receba os inspetores da ONU, encarregados de verificar e neutralizar armas de destruição maciça. Ao país será dado um ultimato que, caso não aceito, levará a discussão ao Conselho de Segurança e posteriormente a um possível ataque armado. O último controle de armas encerrou-se em 1998, quando os inspetores foram expulsos do Iraque.
Formação de inspetores
A Suíça, ao mesmo tempo, propôs à Comissão de Inspeção, Verificação e Vigília no Iraque (UNMOVIC), de dar o seu apoio na formação de inspetores. Em fevereiro e março desse ano, químicos e especialistas em microbiologia terminaram o curso de introdução em Genebra. Esses técnicos estão agora preparados para detectar traços de armas de destruição em maciça, que estão sendo supostamente produzidas e armazenadas no Iraque.
swissinfo com agências

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