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Historiadores revelam que Suíça rechaçou ciganos

Cerca de 600 crianças foram separadas dos pais e tornaram-se sedentários, entre 1926 e 1972 Keystone Archive

O governo suíço diz estar determinado a evitar que se repitam os danos causados aos ciganos no século XX. Afirma ainda "profunda simpatia" pelas comunidades ciganas. O governo reagiu assim a um relatório elaborado pela Comissão Bergier.

O relatório dos historiadores suíços publicado sexta-feira, 1° de dezembro, revela que a Suíça tinha uma política sistemática de restrição aos ciganos antes, durante e depois da Segunda Guerra Mundial.

Essa Comissão independente de historiadores suíços, dirigida pelo catedrádico Jean-François Bergier, foi nomeada pelo Parlamento em 1996, para esclarecer a política praticada pelas autoridades suíças na época do Holocausto.

O relatório afirma que a Suíça foi um dos primeiros países europeus a praticar uma política sistemática de rechaço e expulsão de ciganos, desde 1913, e que essa política foi mantida até 1972. Eram impedidos de entrar no país os ciganos que chegavam sem nacionalidade mas também eram expulsos cidadãos de orígem Jenish, Roms e Sinti, de nacionalidade suíça.

Os historiadores afirma ainda que não havia qualquer consideração sobre o destino que teriam essas pessoas se enviadas à Alemanha nazista.

swissinfo com agências.

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