A Nestlé passaria a ter apenas a Lacta como concorrente no setor de chocolates, no Brasil
(Keystone)
A líder mundial do setor alimentar estaria tentando comprar uma das maiores fábricas de chocolate do Brasil. O informe, revelado por uma agência de notícias norte-americana, não foi confirmado na sede da Nestlé.
Questionado por swissinfo, o porta-voz da Nestlé, François Perroud, afirmou que a política da empresa é não comentar rumores.
Negociações existem
A questão, no entanto, preocupa os 2.400 funcionários da Garoto e autoridades de Vila Velha (Estado do Espírito Santo), onde a empresa está instalada. Todos temem a desativação da fábrica, caso a Garoto seja mesmo vendida para a Nestlé.
A multinacional suíça detém cerca de 33% do mercado de chocolates no Brasil e a Garoto outros 22%. A Nestlé pasaria, então a ter mais da metade do mercado brasileiro. Por isso, as negociações também são acompanhadas pelo Conselho de Defesa Econômica (Cade).
Nesse caso, a única concorrente da Nestlé no Brasil seria a Lacta, comprada pelo grupo americano Kraft, com cerca de 34% do mercado.
Outros interessados
Em dificuldades financeiras e divergências na família proprietária, a Garoto está sendo vendida por intermédio do banco Merryl Linch. Além da Nestlé, a italiana Ferrero Rocher e a britânica Catbury Schwepps também estariam interessadas.
O Sindicato dos Trabalhadores em Alimentação e Afins do Espírito Santo vem falando públicamente do negócio. Uma de suas diretoras, Lara Lucia Lira, declarou à agência americana de notícias Dow Jones que o negócio está fechado com a Nestlé.
É essa informação que é qualificada de rumor na sede da Nestlé, em Vevey, oeste da Suíça. Analistas estimam a compra em cerca de US 412 milhões.
swissinfo com agências
Neuer Inhalt
Horizontal Line
subscription form
formulário para solicitar a newsletter
Assine a newsletter da swissinfo.ch e receba diretamente os nossos melhores artigos.
Todos os direitos reservados. O conteúdo do site da swissinfo.ch é protegido por direitos autorais. Ele é destinado apenas para uso privado. Qualquer outro uso do conteúdo do site além do uso acima estipulado, especialmente no que diz respeito à distribuição, modificação, transmissão, armazenagem e cópia, requer a autorização prévia por escrito da swissinfo.ch. Caso você esteja interessado em algum desses tipos de uso do conteúdo do site, entre em contato conosco através do endereço contact@swissinfo.ch.
No que diz respeito ao uso para fins privados, só é permitido o uso de hyperlink para um conteúdo específico e para colocá-lo no seu próprio site ou em um site de terceiros. O conteúdo do site da swissinfo.ch só poderá ser incorporado em um ambiente livre de publicidade sem quaisquer modificações. Especificamente aplicável a todos os softwares, pastas, dados e seus respectivos conteúdos disponibilizados para download no site da swissinfo.ch, uma licença básica, não exclusiva e não transferível é concedida de forma restrita a um único download e gravação de tais dados em dispositivos privados. Todos os outros direitos permanecem sendo de propriedade da swissinfo.ch. Em especial, proíbe-se qualquer venda ou uso comercial desses dados.