Novo presidente quer uma Suíça aberta
Moritz Leuenberger, 54 anos, assume a presidência da Suíça por um ano, conforme o sistema rotativo entre os 7 ministros que governam o país. Tem como desafios abrir a Suíça à Europa e ao mundo e retocar sua imagem...
Moritz Leuenberger, faz parte do governo há 5 anos, na função de ministro dos Transportes, Energia e Comunicações. Representante do Partido Socialista, mas tido como muito pragmático, é considerado verdadeira raposa em política. Traz também a marca de intelectual e de representante da elite de Zurique, um dos grandes centros financeiros da Europa.
Uma das tarefas mais árduas do novo presidente é continuar a retocar a imagem da Suíça, arranhada principalmente com a questão de contas inativas de vítimas do nazismo na segunda metade da década noventa.
Deverá também mostrar o que o país tem realizado no combate à lavagem de dinheiro em instituições financeiras suíças freqüentemente denunciadas como refúgio de dinheiro público estrangeiro.
Nesse ponto, o novo presidente diz dar pouca importância à questão da promoção da imagem. Acha ser mais importante "concentrar-se no conteúdo". Diz preocupar-se com "uma Suíça solidária com a Europa e o resto do mundo, em particular os países em desenvolvimento". E realça: "queremos uma Suíça que não seja utilizada para lavar dinheiro sujo ou para outras operações fraudulentas".
Nas suas complicadas relações com a União Européia, de que não faz parte, o presidente Leuenberger deve acompanhar aplicação de acordos de aproximação e integração, em particular os que dizem respeito à livre circulação de pessoas.
Deve procurar também ditar o ritmo da adesão do país sobre o qual os eleitores já votam em março, mas que o governo quer ativar somente em 2004.
Outra preocupação é preparar voto do povo a adesão da Suíça à ONU. A Suíça e o Vaticano são os únicos países fora da Organização das Nações Unidas.
swissinfo com agências.

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