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Ofensiva suíça na ONU

Jenö Staehelin falou quinta-feira diante do Conselho de Segurança. Keystone

O embaixador suíço nas Nações Unidas, Jenö Staehelin, defende mais transparência no debate sobre a não-proliferação de armas de destruição em massa.

Até agora, o projeto de resolução foi debatido somente pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança.

Com o acordo da Suécia, Canadá, México, África do Sul e Nova Zelândia, a Suíça pediu a democratização do debater acerta do projeto de resolução sobre as armas de destruição em massa.

Foi uma maneira de denunciar a falta de transparência desse projeto de resolução que tramita no Conselho de Segurança da ONU, em Nova York.

Baseado em uma proposta dos Estados Unidos, a discussão foi fechada e limitada aos membros permanentes do Conselho de Segurança, ou seja, França, Grã-Bretanha, China, Rússia e Estados Unidos.

Mais transparência

Quinta-feira, o embaixador Jenö Staehelin participou de um detabe público no Conselho de Segurança e precisou que a Suíça compreendia a “necessidade de uma ação urgente para conter um dos primncipais perigos contemporâneios.”

Acrescentou, contudo, a resolução sobre as armas de destruição em massa interessa a todos os membros da ONU e deveria ser elaboradada “com a maior transparência possível.”

Com relação ao conteudo, Staehelin disse que o texto deveria prever medidas preventivas, suscetíveis de serem revistas “à luz das experiências feitas”. O embaixador não foi mais longe mas observadores viram semelhança com o ocorrido no Iraque.

O embaixador acentuou também a necessidade de ter “o máximo de clareza possível sobre as obrigações impostas aos Estados membros”, com conceitos precisos.

Rumo a uma eliminação total

Quanto ao controle da aplicação da resolução, o embaixador suíço defendeu a criação de um comitê de inspeção e, a longo prazo, provavelmente uma organização internacional independente.

A Suíça elogiou o fato do projeto de resolução lembrar aos Estados membros suas obrigações em matéria de armamentos e de desarmamento.

“Achamos que esse aspecto mereceria uma atenção maior, concluiu Jenö Staehelin. “O objetivo a longo prazo é deve continuar sendo a eliminação completa das armas de destuição em massa.”

swissinfo com agências

– A proliferação de armas de destruição em massa – nucleares, químicas e biológicas, preocupa a comunidade internacional há muito tempo.

– A arma nuclear foi a primeira a chamar a atenção.

– As grandes potências que detém a bomba atômica (Estados Unidos, Rússia, França, China e Grâ-Bretanha) são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.

– Elas tentam limitar que outros países tenham acesso à arma nuclear.

– No entanto, outros países, aberta ou clandestinamente, desenvolveram a bomba, foram de qualquer controle.

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