A nova embaixada suíça no Vaticano junto à Santa Sé foi inaugurada e começará a funcionar nos próximos meses. Desde 2014, os laços diplomáticos suíços com o Vaticano têm sido conduzidos através do embaixador suíço na Eslovênia.

Na sexta-feira, o Ministro suíço das Relações Exteriores, Ignazio Cassis, participou de uma cerimônia para abrir simbolicamente a embaixada, embora só no final deste ano a mesma seja dotada de pessoal.

O Tratado de Latrão de 1929 estabelece que os embaixadores em Roma não podem ser responsáveis pelo Vaticano ao mesmo tempo - daí a necessidade de uma embaixada separada.

A Suíça tem tido representação diplomática junto à Santa Sé há 30 anos, mas as relações sofreram alguns momentos difíceisLink externo ao longo dos anos.

A decisão de se tornar uma embaixada completa atraiu críticas da Igreja Evangélica Suíça e de alguns políticos que vêem conflitos entre o sistema suíço de federalismo liberal e o Vaticano.

A Suíça também está ligada ao Vaticano pela Guarda Suíça Papal, fundada pelo Papa Júlio II em 1506, que é responsável pela segurança do Papa e realiza serviços honorários.

Cassis participou da cerimônia de juramento de 36 novos membros da Guarda Papal e manterá conversações com o Papa Francisco durante sua visita.

No início desta semana, foi anunciado que uma fundação suíça e o Vaticano haviam acordado os termos da primeira fase para a renovação do quartel da Guarda Papal SuíçaLink externo.

A modernização de CHF45 milhões (46 milhões de dólares) de três edifícios do século XIX que abrigam a Guarda Papal e sua sede administrativa está prevista para começar em 2026.

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