A reunião realizada na terça-feira (2) em Berna, capital suíça, se concentrou nas possibilidades de monitoramento eletrônico e nas crianças vítimas de violência doméstica, disse o Departamento Federal para a Igualdade de Gênero.
As novas diretrizes, apresentadas aos mais de 300 participantes da conferência, vêm após as reformas do código penal que dão mais poderes às autoridades judiciais.
Keller-Sutter disse em uma sessão especial para mulheres realizada no Parlamento suíço que o governo apresentaria em breve um relatório sobre o uso de pulseiras e tornozeleiras eletrônicas para o monitoramento dos agressores.
No ano passado, a polícia registrou mais de 46.000 crimes violentos na Suíça, incluindo mais de 20.000 agressões domésticas.
Cerca de 27.000 crianças e adolescentes são afetados pela violência doméstica a cada ano, disseram as autoridades.
A conferência reuniu representantes da polícia, Ministério Público, tribunais, proteção à criança e outros grupos de apoio às vítimas.
Grupos não-governamentais criticaram o fato da Suíça não ter uma proibição explícita contra a violência doméstica.
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