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Quartzo rosa é a pedra mais procurada

A raridade e a dureza são critérios determinantes na distinção entre em as pedras preciosas das semi-preciosas. (foto: J.Gabriel Barbosa) J.Gabriel Barbosa

Na compra de pedras vale a máxima: nada é querido se não é conhecido. O que o cliente mais conhece é o quartzo rosa. Cristal e ametista figuram também entre as preferências.

As pessoas, evidentemente, não procuram pedras desconhecidas.

No que diz respeito a pedras brasileiras, as mais identificadas, lembra Didier Rodelli – atacadista do cantão de Zurique, dono em Waedenswil da empresa Ametista – são o quarzo, em particular o de cor rosa, a ametista, e o cristal.

Poderes das pedras

As pessoas compram o produto seja como adorno da casa, seja como para adorno próprio – utilizando-o sob forma de colares, pingentes ou anéis, por exemplo – mas a motivação pode ir mais longe: pelo fato de atribuir virtudes à pedra.

A esse respeito, os poderes atribuídos ao quartzo rosa, principalmente em fins do século XX, fez com que a veda do produto explodisse. Didier Rodelli constata que “poucas pessoas não têm um quartzo rosa diante do computador”. Isso sem falar dos poderes esotéricos ligados às pedras (o que seria um capítulo à parte).

Rodelli estima, porém, que seus clientes (os varejistas) escolhem pedras – no seu abastecido estoque – mais pela forma e pela qualidade. São estes os fatores determinantes, não o nome da pedra ou suas virtudes.

Características próprias

Resta que o reino das pedras semi-preciosas é um vasto mundo. Alguém que o queira conhecer a fundo deveria consagrar-lhe alguns anos de sua existência. Todas se definem pela variação, pela coloração, pelas formas existentes e pela composição.

A raridade e a dureza são critérios determinantes na distinção entre em as pedras preciosas das semi-preciosas. Quanto à dureza, o índice do diamante é 10. O da esmeralda fica entre 7,5 e 8, o quartzo rosa 7 e a da malaquita não ultrapassa 4.

Se poucas pedras apresentam algumas variações como o quartzo, turmalina e ágata, por exemplo, as colorações são muito diversificadas.

Quem chega a uma loja especializada não imagina todo o trabalho que, por assim dizer, está por trás do produto. O trabalho de extrair, talhar, modelar, polir, lavrar, aperfeiçoar.

Voltando a Didier Rodelli, ele observa que “o brasileiro não gosta de trabalhar a pedra”. Quando o faz, o resultado é irregular. Daí o apelo ao chinês, como vimos em matéria precedente.

swissinfo, J.Gabriel Barbosa

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