Reconhecimento facial e videovigilância geram polêmica na Suíça
As ONGs suíças estão preocupadas que o Estado e o setor privado possam usar dispositivos biométricos de reconhecimento facial e câmeras de vídeo para uma vigilância sistemática 24/7 do espaço público.
Keystone/Jockel Finck
Grupos da sociedade civil exigiram a proibição de dispositivos de reconhecimento facial automático e da tecnologia de vigilância por vídeo na Suíça.
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Swiss petition takes aim at face recognition
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Três organizações, incluindo a seção suíça da Anistia Internacional, disseram que uma combinação de ambas as ferramentas é altamente problemática.
“Ela ignora uma violação maciça dos direitos básicos de toda a população”, disse uma declaração conjunta na quinta-feira (18).
Os grupos disseram que há um risco real de que o uso da tecnologia de vigilância se espalhe rapidamente por toda a Europa e que as autoridades suíças em breve aprovarão a base legal no país.
Algumas forças policiais já aplicam as polêmicas ferramentas de reconhecimento de rostos, afirmam as ONGs.
“Este é um passo preocupante em direção a um sistema abrangente e permanente de vigilância de massa. O alvo não são apenas os criminosos, mas toda a população”, disse Erik Schönenberger, da Digital Society.
A instalação de câmeras de vídeo em locais públicos continua a ser uma questão muito debatida. Os apoiadores da tecnologia argumentam que a vigilância eletrônica pode ajudar a garantir a segurança.
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