A Suíça fez um apelo à China para que fechasse os campos de internamento na província de Xinjiang, onde pelo menos um milhão de muçulmanos de minorias étnicas estão sendo detidos.
Este conteúdo foi publicado em
2 minutos
English
en
Switzerland joins calls demanding closure of Uighur camps
original
Em uma declaração publicada na terça-feira (26), o Ministério das Relações Exteriores da Suíça disse que a China deve atender às preocupações expressas por vários países e permitir que os observadores das Nações Unidas tenham “acesso livre” para inspecionar os campos.
A declaração vem dois dias após a revelação do chamado “China Cables”, documentos vazados de dentro do partido comunista que revelam mais detalhes sobre a política de Estado em relação ao grupo étnico uigur na região oeste da China.
Publicados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, os documentos afirmam que os campos estão sendo usados para lavagem cerebral e tortura de mais de um milhão de uigures. As autoridades chinesas negaram o fato e dizem que os documentos não passam de “pura invenção e fake news”.
O Ministério das Relações Exteriores da Suíça, por sua vez, já pediu à China, em novembro de 2018, que fechasse os campos. O ministro das Relações Exteriores, Ignazio Cassis, também levantou a questão durante um fórum de diálogo estratégico Suíça-China no mês passado.
“O respeito dos direitos das minorias, assim como a liberdade de expressão, de imprensa e de religião são um foco central da política de direitos humanos da Suíça na China”, declarou o ministério suíço.
Veja aqui uma visão geral dos debates em curso com os nossos jornalistas. Junte-se a nós!
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.
Consulte Mais informação
Mostrar mais
China, a grande amiga da Suíça
Este conteúdo foi publicado em
Em abril de 2016, o ministro da Economia, Johann Schneider-Ammann, então presidente da Confederação Suíça, fez uma visita oficial à Pequim. Quase um ano depois, o presidente chinês Xi Jinping chega no domingo à Berna. Uma visita de alto nível em um espaço de tempo tão curto? Um fato bastante incomum. “É um sinal claro…
Este conteúdo foi publicado em
“Você pode nos matar, mas não pode matar a história”. Liberdade de expressão, liberdade de imprensa, direito à informação através de um jornalismo independente e sem censura: são expressões que ecoam pelo mundo. As palavras da jornalista maltense Caroline Muscat (The Shift News) foram aplaudidas pelos 130 convidados ao debate organizado pela swissinfo.ch em 20…
Este conteúdo foi publicado em
Essas são algumas das questões com as quais o cientista político Leonardo Avritzer, especialista em democracia participativa, tem se ocupado, conforme discutiu em entrevista à swissinfo.ch em meio a uma série de conferências que participou na Suíça, convidado pela Universidade de Zurique. swissinfo.ch: Independentemente da entrada do novo governo, como o senhor avalia a situação…
Vocês jamais me ouvirão falar “Suíça acima de tudo”
Este conteúdo foi publicado em
swissinfo.ch: O sr. conhece bem a psicologia do nosso país. Como pretende fortalecer a autoconfiança da Suíça no mundo no futuro? Ignazio Cassis: Não é o “como”, mas “o quê” é a questão agora. Que chances e oportunidades a Suíça quer aproveitar dentro de dez anos no mundo? Para onde nos levará essa viagem? Isso inclui valores, uma atitude…
Não foi possível salvar sua assinatura. Por favor, tente novamente.
Quase terminado… Nós precisamos confirmar o seu endereço e-mail. Para finalizar o processo de inscrição, clique por favor no link do e-mail enviado por nós há pouco
Veja aqui uma visão geral dos debates em curso com os nossos jornalistas. Junte-se a nós!
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.