Sindicato exige melhores condições na construção
45 p/cento dos trabalhadores da construção civil morrem ou ficam inválidos na Suíça antes da aposentadoria. É três vezes mais que os professores e cientistas, por exemplo. O sindicado da categoria (SIB) divulga estudo comparativo e propõe mudanças.
"Os resultados desse estudo são chocantes" declarou Vasco Pedrina, presidente do Sindicato da Construção (SIB), ao anunciar propostas para mudar a legislação.
Estudo comparativo feito em Genebra com 5.137 pessoas nascidas entre 1925 e 1927 demonstra que somente 57 p/cento dos trabalhadores da construção chegam à idade da aposentadoria (65 anos) com bom saúde. Entre os executivos, professores, cientistas e arquitetos, 83 p/cento, em média, têm boa saúde quando se aposentam.
Entre os arquitetos e engenheiros, por exemplo, a taxa de mortalidade antes dos 65 anos é de 9,4 p/cento, segundo o estudo divulgado pelo SIB. Entre os operários da construção, a taxa é de 21,1 p/cento. Pior que a construção estão os mecânicos de automóvel e operários de fábricas taxa de mortalidade de 22,8 e 29,2 p/cento, respectivamente.
Para lutar contra a "inegalidade diante da invalidez e da morte", o SIB propõe a adoção da aposentadoria integral para todos aos 62 anos de idade ou 40 anos de contribuição. Propõe também restrições nos horários e na jornada de trabalho.
swissinfo com agências.

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