
Banqueiros defendem segredo bancário

Apesar das pressões da União Européia (UE), a Associação suíça de banqueiros (ASB) defende o segredo bancário com unhas e dentes. "Estamos dispostos a cooperar caso a mesmas normas sejam aplicadas no mundo inteiro" afirmou Georg Kryer, presidente da ASB.
A Associação suíça de banqueiros (ASB) afirma estar aberta ao diálogo com a UE mas que o dever de discrição é inegociável. Essa é posição dos banqueiros suíços expressa através do presidente Georg Krayer, ao apresentar o relatório anual da ASB, em Berna.
O segredo bancário suíço pode ser suspenso quando há suspeita de lavagem de dinheiro, crimes ou corrupção. A evasão fiscal não é considerada crime na Suíça e aí é que surge o “conflito” com a União Européia.
Em junho, em Feira, Portugal, os 15 países da UE adotaram um compromisso prevendo um sistema de troca de informações e cooperação fiscal, incluindo a Suíça. Dias depois, o Comissário europeu Fritz Bolkestein esteve em Berna e ouvir do ministro das Finanças Kaspar Villiger que o segredo bancário suíço era inegociável.
Nesta segunda-feira, 21.8, o presidente da ASB, Georg Krayer, repetiu que os banqueiros estão dispostos a negociar, se o acordo de Feira for aplicado a todas as praças financeiras, inclusive Nova York e Singapura, não previstas até agora.
swissinfo com agências.

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