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Suíça dipusta “uma espécie de final” contra Honduras

Recuperado de uma lesão, o capitão suíço Alex Frei mostra otimismo antes do jogo decisivo. Keystone

Depois de derrotar a Espanha na estreia e perder a segunda partida para o Chile, a seleção suíça busca uma goleada contra Honduras para passar às oitavas de final da Copa do Mundo.

Todas as quatro equipes do Grupo H ainda têm chances de se classificar. Chile e Espanha são os favoritos para enfrentar Brasil e Portugal na próxima fase.

A Suíça virou um “espantalho” para os favoritos ao derrotar a campeã europeia Espanha por 1 a 0, em seu primeiro jogo no Mundial na África do Sul.

Na partida contra Honduras, às 20h30 (15h30 horário de Brasília), no Estádio Free State, em Bloemfontein, porém, os suíços são cotados como favoritos – e precisam vencer por uma diferença de pelo menos dois gols. Por isso, o técnico deu-lhe o status de “uma final”.

É o primeiro confronto entre as duas equipes. Nas duas primeiras partidas pelo Mundial, a Suíça foi ultradefensiva. Contra Honduras, a situação é diferente. “Precisamos ganhar. Por isso, também precisamos atacar”, prometeu Hitzfeld.

„Sabemos que com 2 a 0 estamos classificados. Temos tudo nos próprios pés”, explicou. “Podemos dar um grande passo e atingir nosso objetivo: as oitavas de final.”

Também Honduras quer jogar ofensivamente e não está por acaso na Copa, acrescentou. “Temos de prestar atenção na defesa, mas também haverá um pouco mais de espaço para nós”, previu o técnico suíço na véspera do jogo.

Os suíços ocupam a terceira colocação do Grupo H, com três pontos, ao lado da Espanha, que leva vantagem no saldo de gols. O Chile lidera com seis pontos e dois gols de saldo.

“Os 11 fantoches certos”

Antes da “final” contra a Suíça, houve irritações na equipe hondurenha, causadas por uma declaração de Víctor “Muma” Bernárdez, que atua no Anderlecht, da Bélgica. “Sim, podemos vencer a Suíça, se o técnico escalar os 11 fantoches certos”.

Foi uma alfinetada de “Muma” no técnico Reinaldo Rueda, que declarou há um ano: “Estamos presos num círculo vicioso dos jogadores que atuam na Europa. Se tudo depender desses dez fantoches, podemos fechar isso aqui”. Em 2008, ele deixou de convocar várias estrelas para a Copa de Ouro.

Já o problema da seleção suíça não são os “internacionais” e sim que a equipe há sete jogos não marca mais de um gol por partida. E o atacantes Alex Frei marcou pela última vez em 9 de setembro de 2009, quando a Suíça empatou em 2 a 2 com a Letônia.

Mesmo assim, Frei esbanjou otimismo antes da partida. O capitão lembrou que a “Nati” sempre esteve de prontidão quando a pressão era máxima. Ele comparou a tarefa contra Honduras com a da Copa 2006, quando era preciso derrotar a Coreia do Sul, e a Suíça venceu por 2 a 0.

“Nos jogos decisivos, sempre dominamos e resistimos à pressão”, concluiu Frei. Se ele tiver razão e a Suíça se classificar, o próximo adversário será o Brasil ou Portugal. Mas a sorte da Suíça depende também do resultado do jogo entre Espanha e Chile, que acontece paralelamente no Loftus Versfeld, em Pretória. Tudo indica que o Grupo H será decidido pelo saldo de gols.

Geraldo Hoffmann, swissinfo.ch

Chile, 6 pontos
Espanha, 3 pontos
Suíça, 3 pontos
Honduras, 0 ponto

Sexta-feira, 25 de junho:

– Chile – Espanha (20.30) em Pretória

– Suíça – Honduras (20:30) em Bloemfontein

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