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Suíços estão cada vez mais endividados

A compra de um carro é uma das principais causas de endividamento. Keystone

O número de pessoas endividadas aumenta está em crescimento constante há varios anos, na Suíça.

A estagnação econômica e o desemprego provocam cada vez mais situações dramáticas. O centros de desendividamento nunca foram tão solicitados.

Com a estagnação econômica e o aumento do desemprego, surge na Suíça a problemática do endividamento das pessoas físicas.

De alguns para cá, os centros de desendividamento, que ajudam as pessoas a sairem desse círculo vicioso, são muito solicitados.

Quem paga suas dívidas se enriquece, diz um ditado bem conhecido na Suíça. Mas, apesar da sabedoria popular, muitas pessoas não resistem à tentação: assinam um contrato de “leasing” para ter um carro novo, compram roupas de grife, recorrem aos chamados pequenos créditos e adiam o pagamento dos impostos.

Motivação e paciência

Quando essas pessoas sentem o peso das dívidas e sofrem ameaças de retenção de salários, decidem então consultar os centros de endividamento. Geralmente, nesse momento, elas já têm dezenas de milhares de francos em dívidas atrasadas.

Para sair desse círculo infernal, é preciso muita paciência e motivação para uma mudança radical do modo de vida.

Paciência porque sanear a situação financeira requer geralmente vários anos mas também porque os centros de endividamento estão sobrecarregados de pedidos e os prazos de atendimento são longos.

“Por falta de tempo e de recursos, os centros não podem acompanhar caso por caso, como deveria”, afirma Jürg Gschwend, presidente da associação suíça de resolução de dívidas.

Forte crescimento da demanda

Quando essas pessoas sentem o peso das dívidas e sofrem ameaças de retenção de salários, decidem então consultar os centros de endividamento. Geralmente, nesse momento, elas já têm dezenas de milhares de francos em dívidas atrasadas.

Para sair desse círculo infernal, é preciso muita paciência e motivação para uma mudança radical do modo de vida.

Paciência porque sanear a situação financeira requer geralmente vários anos mas também porque os centros de endividamento estão sobrecarregados de pedidos e os prazos de atendimento são longos.

“Por falta de tempo e de recursos, os centros não podem acompanhar caso por caso, como deveria”, afirma Jürg Gschwend, presidente da associação suíça de resolução de dívidas.

Respeitar as necessidades de cada um

Entretanto, os centros de desendividamento não podem resolver os problemas de todos. Além da vontade de mudar o modo de vida, as pessoas precisam ter uma fonte de renda garantida.

A primeira etapa é elaborar um orçamento, em que o crédito é dado conforme a situação individual e da soma a ser economizada.

“Os orçamentos precisam ser realitas. Uma mãe que tem um filho no exterior terá uma conta de telefone maior e isso é inevitável porque não seria realista proibi-la de telefonar”, explica Mario Roncoroni, chefe do serviço de desendividamento do cantão de Berna.

O mais importante, “é permitir que essas pessoas aprendam a planejar suas despesas”, conclui Jürg Gschwend.

swissinfo com agências.

-Pequenos créditos em 2001: 5,4 bilhões de francos e 390 mil contratos.

– “Leasing” em 2001: 6,8 bilhões de francos e 418 mil contratos.

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