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Suíça abandonará soberania na cúpula do G8

Exército e aviação suíça participarão do esquema de segurança de Evian. Keystone

Para montar um esquema de segurança sem precedentes, o espaço aéreo suíço poderá ser violado por aviões franceses durante a cúpula do G-8, de 1° a 3 de junho.

Este conteúdo foi publicado em 13. fevereiro 2003 - 18:33

4.500 soldados do exército suíço participarão da segurança da cúpula de Evian, na França.

4.500 soldados do exército suíço vão integrar o esquema de segurança sem precedentes que está sendo montado para a cúpula dos G-8, grupo dos 7 países mais industrializados e a Rússia, de 1° a 3 de junho.

Como a mobilização será superior a 2 mil homens, terá de ser aprovada pelo Parlamento suíço.

Suíça não está no G-8

O encontro será realizado em Evian, uma cidadezinha termal francesa pertinho de Genebra e Lausanne e separada da Suíça pelo Lago Léman.

Além dos presidentes, chefes de governo e ministros do G-8, estarão presentes representantes de 20 países africanos para discutirem o Novo Programa de Parceria para o Desenvolvimento da África (NEPAD).

No total, 10 mil delegados e 3 mil jornalistas estarão presentes em Evian.

Apesar de não ser parte do G-8, a Suíça está tão implicada segurança da Cúpula que três ministros (Defesa, Justiça e Polícia e Relações Exteriores), explicaram o plano para a imprensa, quinta-feira, em Berna.

Essa cúpula é uma oportunidade para a Suíça mostrar que pode colaborar na organização de eventos de dimensão internacional, afirmou a chefe da diplomacia suíça, Micheline Calmy-Rey.

O encontro do G-8 exige severas medidas de segurança e a Suíça precisa participar porque os delegados do NEPAD se hospedarão em nosso país, afirmou a ministra da Justiça e Polícia, Ruth Metzler.

Segurança vai custar 40 milhões

As medidas de segurança serão elaboradas em estreita colaboração com a França, explicou o ministro da Defesa, Samuel Schimid. Os dois exércitos já fizeram anteriormente exercícios de guerra aérea e salvamento.

Quanto às manifestações previstas contra o G-8, o governo suíço espera que elas ocorrerão principalmente do lado francês.

Só para a Suíça, os custos dessa operação de segurança estão orçados em 40 milhões de francos (quase 29 milhões de dólares).

swissinfo com agências

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