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Suíça contribui também para a preservação das florestas tropicais

A imponência da natureza e a paixão pelas trilhas e caminhadas nas montanhas sugerem uma forte ligação entre suíços e as florestas. Apesar do respeito ao meio ambiente, muitos críticos consideram que a Suíça deveria fazer mais pela proteção das floresta do globo.

Tradings de commodities e banqueiros sentados em seus escritórios em algumas capitais helvéticas comercializam uma de grande parte da soja, óleo de palma, cacau e café produzidos no mundo. Esses comerciantes alimentam milhões de pessoas – e dão a cafeína que necessitam.  

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Maiores reservas do mundo convivem com a seca

Este conteúdo foi publicado em Mas, o Brasil também é o “país das águas”, já que detém 12% de toda a água potável do planeta, um bem que se torna a cada dia mais escasso em inúmeros outros países. Na bacia do rio Amazonas está concentrado o maior volume de água superficial em todo o mundo, mas é debaixo da…

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A Suíça tem participação em mais de 50% do comércio mundial de café e óleos vegetais como o óleo de palma, bem como 35% do volume global de cacau, de acordo com estimativas oficiais-

A maioria dessas mercadorias nunca atravessa, obviamente, o país alpino sem acesso ao mar. Mesmo assim, os lucros do seu comércio muitas vezes são depositados nos seus cofres.  

É por isso se acirra o debate na Suíça sobre o impacto do comércio de commodities no desmatamento de florestas em países distantes. Ativistas dizem que os “traders” e bancos suíços lucram diretamente com as atividades danosas ao meio-ambiente provocadas pelos seus fornecedores e clientes.  

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vacas em pasto

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Incêndios na Amazônia colocam em risco acordo com Mercosul

Este conteúdo foi publicado em “Mais uma grande vitória para a nossa diplomacia comercial”, anunciou por Twitter Jair Bolsonaro, que está sob o foco da atenção internacional devido aos incêndios correntes na Amazônia. O presidente brasileiro comemorou a conclusão bem-sucedida das negociações para um acordo de comércio livre entre a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA – Suíça, Noruega, Islândia…

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O debate levou a mudanças de estratégia de muitas dessas empresas no seu esforço de se adaptar aos padrões modernos da cadeia de suprimentos. Mas os defensores ambientais consideram que elas estão fazendo o suficiente. Seus executivos respondem que estão a liderar os esforços globais para introduzir, fortalecer e fazer cumprir medidas capazes de solucionar o problema. 

“Somos os únicos a exigir comprovantes e transparência”, declarou Benjamin Ware, chefe de compras da multinacional suíça Nestlé, recentemente, confessando, porém, que muitas vezes não é fácil obter as informações exigidas dos seus fornecedores.  

Os ativistas retrucam. Asti Roesle, do Greenpeace, declarou o seguinte sobre a Nestlé: “O que observamos – e nos preocupamos – é que todos os esforços da Nestlé até agora não levaram a uma diminuição do desmatamento e da degradação florestal nas regiões de onde a multinacional se abastece”.  

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palm oil

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Nestlé não cumprirá objetivo de reduzir deflorestamento a 100%

Este conteúdo foi publicado em O ano de 2010 foi um ano difícil para a Nestlé. Em março daquele ano, o grupo de ativistas ambientais Greenpeace colocou no YouTube um vídeo perturbadorLink externo que equiparava o ato de comer uma barra de chocolate KitKat – uma marca propriedade da Nestlé – à morte de orangotangos. Em parte como resultado da campanha…

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Os bancos suíços também têm algo a dizer sobre a preservação das florestas tropicais. Um exemplo é dado pelo óleo de palma: milhões de francos suíços ajudam a financiar empresas extratoras de óleo de palma apesar do risco apresentado pelo setor para as florestas tropicais, como mostram os relatórios produzidos por algumas ONGs. 

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Caminhões carregando frutos da palmeira

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Assim discute a Suíça sobre o óleo de palma

Este conteúdo foi publicado em Para a indústria de exportação suíça o livre comércio é vital, inclusive com os países emergentes do sudeste asiático. Grandes produtores de óleo de palma, como a Malásia ou a Indonésia são parceiros potenciais da Suíça, especialmente quando ela reduz suas barreiras ao comércio para o seu principal produto de exportação. Na sessão primaverial, o Conselho dos Estados (Senado) decidiu retirar o óleo…

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Os principais bancos suíços, incluindo o Credit Suisse (o segundo maior do país), dizem que só financiam empresas que participam da Mesa Redonda sobre Óleo de Palma Sustentável (RSPO, na sigla em inglês), que agrupa empresas que assumiram a tarefa de “desenvolver e implementar padrões globais para óleo de palma sustentável”.  

No entanto, episódios recentes como a disputa na Malásia entre grupos indígenas, madeireiras e extratores de matérias-primas, mostram que os conflitos continuam.  

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palm oil plantations

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Selo de sustentabilidade suíço posto em questão

Este conteúdo foi publicado em Não existe publicidade negativa. A menos que você seja uma empresa multinacional cujo produto mais conhecido foi transformado em um objeto de repulsa por meio das mídias sociais. É isto o que aconteceu com a Nestlé em 2010, quando foi acusada pelo Greenpeace de estimular o desmatamento em países tropicais ao usar o óleo de…

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O perfil da Suíça de centro internacional para a comercialização de matérias-primas é outro motivo de preocupação entre os defensores do meio ambiente. O acordo de livre comércio firmado entre a Suíça e a Indonésia, o maior fornecedor mundial de óleo de palma, incentiva o desmatamento, afirmam os críticos. Políticos de várias cores discutem atualmente sobre um acordo similar com a Malásia.  

Bruno Manser foi um ambientalista suíço que ganhou fama por defender as comunidades indígenas na Indonésia na sua luta contra o desmatamento. Outros conterrâneos também documentam as atividades predatórias de muitas empresas internacionais.

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Kinder spielen im Fluss bei Ba Peresek.

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Suíço luta pela sobrevivência dos últimos índios Penan

Este conteúdo foi publicado em “Oi Tomas. Você quer visitar comigo os índios Penan na ilha Bornéu?” “Você quer ir ao lugar onde desapareceu o Bruno Manser?” “Sim, lá mesmo.” É assim que começa a história que levou um filho de agricultores da Suíça às matas do Sarawak, em Bornéu. Era o verão em 2014 quando Tomas WüthrichLink externo, 47…

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O que vem? A crescente conscientização sobre as mudanças climáticas forçará um controle governamental mais rigoroso? Os consumidores forçarão a uma mudança na atitude das empresas? Como elas irão reagir?

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Menina em plantação no Uzbequistão

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As dificuldades para responsabilizar as empresas suíças pelos seus atos no exterior

Este conteúdo foi publicado em Se uma empresa baseada na Suíça – ou sua subsidiária – praticam atos danosos no exterior, os grupos afetados poderiam tentar processá-las, levar a questão às mídias, protestar ou fazer greves. Porém as cortes locais estão impedidas de agir se não existem leis que punam infrações cometidas contra o meio ambiente ou direitos trabalhistas. Os…

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