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Suíça espera transição calma na Venezuela

Manifestações pela renúncia de Hugo Chavez, quinta-feira, em Caracas Keystone

Em meio à situação confusa com a renúncia e detenção do presidente Hugo Chavez, a Suíça afirma desejar que a transição exclua novos atos de violência.

Este conteúdo foi publicado em 12. abril 2002 minutos

"A Suíça advertido sobre a deterioração da situação política na Venezuela e lamenta especialmente as vítimas deste epílogo". A afirmação, sexta-feira, 12.4, à swissinfo, é de Jean-Jacques Maeder, responsável pelo setor Américas da Secretaria de Estado da Economia (SECO).

Chavez detido em quartel

Por outro lado, a Associação Venezuela-Suíça reiterou sua confiança no país sulamericano. "Independentemente de quem o dirija, acreditamos no país e vamos continuar fortalecendo nossas relações, garantiu à swissinfo Douglas González, presidente do órgão bilateral.


As agências de imprensa noticiaram que houve choques armados entre defensores e adversários do presidente Chavez e que ele renunciou ao cargo no início da madrugada de sexta-feira.

Chavez estaria detido em um quartel de Caracas. Em discuso transmitido pela televisão venezuelana, o comandante das Forças Armadas declarou que Chavez aceitou renunciar, "depois dos lamentáveis acontecimentos de quinta-feira.

Repúdio à violência

"A Suíça deplora o uso da violência e espera que a mudança de governo ocorra em condições democráticas e de calma", afirmou Maeder.

Lembrou que no início de março, durante uma campanha de promoção da Suíça na Venezuela, "falamos da situação dramática que encontramos, principalmente na empresa estatal Petróleos da Venezuela".

Apesar da crise atual, Maeder acredita que a imagem da Suíça vai permanecer e contribuir para continuar as relações com a Venezuela.

Marcela Aguila Rubín

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