Suspeita de roubo ao Louvre é libertada sob controle judicial na França
Uma mulher de 38 anos que estava em prisão preventiva no âmbito da investigação sobre o polêmico roubo ao Louvre foi libertada sob controle judicial pelo Tribunal de Apelações de Paris, informou uma fonte judicial à AFP nesta quarta-feira (12).
A mulher foi detida no final de outubro em uma das batidas policiais após o roubo de joias no museu e foi acusada no início de novembro por “cumplicidade em roubo em quadrilha organizada e associação ilícita com fins criminosos”.
Ela foi apresentada como a companheira de um dos quatro membros do comando que executou o roubo em plena luz do dia, em 19 de outubro, e que fugiu de moto com um saque avaliado em cerca de 100 milhões de dólares (528,7 milhões de reais na cotação atual).
Atualmente, há três acusados que continuam detidos, incluindo o companheiro da mulher libertada, um homem de 37 anos e outros dois suspeitos de 34 e 39 anos. Os três são acusados de fazer parte do grupo que cometeu o roubo.
“Há quatro autores, falta encontrar pelo menos um, além dele ou daqueles que encomendaram” o roubo, declarou no início de novembro o ministro do Interior francês, Laurent Nuñez, ao jornal Le Parisien.
As condições para sua libertação são “a proibição de entrar em contato com seus cúmplices ou coautores” e a “proibição de sair do território nacional e a entrega de seu passaporte”.
O advogado da suspeita, Adrien Sorrentiono, declarou à AFP que está feliz por a “lei ter sido aplicada” e por seus argumentos terem sido ouvidos.
“Agora estamos focados no que vem a seguir, a defesa do mérito do caso da nossa cliente — que continua sob investigação — para provar sua inocência”, disse ele.
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