Gstaad combina tênis e “society”

No chique vilarejo de 1700 habitantes, no estado de Berna, desenvolve-se um torneio da ATP em que espectadores podem chegar de Rolls-Royce.
Em 1991 e 1996, membros da Associação Tenistas Profissionais estimaram o Torneio de Gstaad “o melhor do mundo”. Fato que responsáveis pelo turismo local não deixam de lembrar para promover a região.
Paisagem alpina
Com quadras situadas a cerca de mil metros de altitude, essa região alpina oferece paisagens deslumbrantes e principalmente tranqüilidade, apreciada, não apenas por muitos tenistas profissionais como também por representantes do “jet-set”, do calibre, por exemplo, de Elizabeth Taylor ou Roger Moore.
Se no inverno turistas e esportistas afluem para praticar o esqui, no verão a atração principal é um torneio de tênis que já data de 1915 e que nos últimos anos tem sido dominado pelos espanhóis. Ferrero, Costa ou Corretja integram essa “armada espanhola”. (Note-se que na edição 2001, o checo Jiri Novak pôs termo a uma supremacia espanhola de 4 anos. Supremacia que pode voltar no atual torneio).
Federer decepciona
Ainda neste ano, vieram dois ex-campeões em Gstaad, Albert Costa e Alex Corretja. Este último praticamente despachou Fernando Melingeni na segunda-feira 8/7 em dois sets, com parciais de 6-1 e 6-4.
Do lado suíço os torcedores do País depositaram em vão muitas esperanças em Roger Federer, n° 11 mundial, que pela primeira vez em cinco anos conseguiu vencer uma partida, dia 9. Mas já no segundo foi eliminado por um ilustre desconhecido, o checo Radek Stapanek (3-6 6-3 6-2).
Stapanek era há seis meses o 547° na classificação da ATP. Atualmente é o 110°.
Muita gente vai, no entanto, a Gstaad na esperança de cruzar com um artista internacional de primeiro plano. As chances são muito boas…
O “Suisse Open Gstaad”, o único Aberto da ATP na Suíça, termina domingo, 14/7.
swissinfo

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