Mais de um terço dos idosos na Suíça sofre de solidão
Mais de um terço (37%) das pessoas com 85 anos ou mais na Suíça sofrem de solidão - cerca de 90.000 idosos, de acordo com o Observatoire vieillesse da Pro Senectute. A perda de mobilidade é frequentemente acompanhada por uma rede social cada vez menor.
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Keystone-SDA
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Over a third of Swiss seniors suffer from loneliness as volunteer shortage worsens
“A solidão tem sérias consequências para a saúde e reduz significativamente a expectativa de vida”, alertou a Pro Senectute, fundação de proteção dos idosos, em um comunicado à imprensa no domingo.
“As pessoas mais velhas geralmente têm que lidar com a morte de entes queridos, o que leva a uma redução da rede social. Elas também enfrentam mais problemas de saúde”, explica Alexander Widmer, membro do Conselho de Administração da Pro Senectute Suíça.
“Entretanto, a solidão não deve ser confundida com estar sozinho”, diz a organização. Estar sozinho não é necessariamente uma fonte de sofrimento.
No entanto, a solidão é um risco: “As pessoas mais velhas que se sentem sozinhas não só têm uma expectativa de vida mais curta, mas também sofrem mais frequentemente de pressão alta e depressão. Elas são menos ativas, mais estressadas e sofrem mais frequentemente de demência”, diz Widmer.
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A Pro Senectute enfrenta o problema de alcançar as pessoas afetadas. Não é fácil para elas falar sobre o assunto e pedir ajuda. A organização incentiva essas pessoas a recorrer a organizações especializadas, bem como a familiares, amigos e vizinhos.
A Pro Senectute incentiva os idosos a utilizarem seus serviços de assistência diária e visitas domiciliares. Para isso, a fundação também conta com o apoio de voluntários. No entanto, está se tornando cada vez mais difícil encontrar voluntários. “Convidamos as pessoas interessadas a se apresentarem e fazerem a diferença”, diz Widmer.
(Adaptação: Fernando Hirschy)
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