N° 1 do tênis suíço quer cabeça do capitão
A equipe suíça de tênis mostrou nas quartas-de-final da Copa Davis que pode competir em pé de igualdade com os grandes da modalidade. Nessa etapa quase eliminou a França do torneio. Mas jogadores da equipe, em particular o n° 1, Roger Federer, querem mudança do capitão Jakob Hlasek.
A nomeação, há um ano e meio, de Jakob Hlasek ao posto de capitão da equipe suíça, tem sido rejeitado por alguns jogadores desde o início. Primeiro foi Marc Rosset – 31 anos, n° 1 até o começo desde ano – que encrencou, desistindo de participar em jogos da Copa Davis.
Rosset tinha um aliado, Roger Federer, que manteve certa discreção até sexta-feira em Neuchâtel, primeira dia da disputa com a França de uma vaga nas semifinais da Copa Davis. Foi quando Roger Federer, atual n° 1 do tênis suíço, disse que Hlaset “deve” partir.
Com a clara tomada posição de Federer, a situação de Jakob Hlasek seria delicada, porque segundo o jornal Le Matin de Lausanne: a “lei” quer que o número 1 decida…
A Swiss Tennis (federação suiça de tênis) fica também numa sinuca. Ao nomear Hlasek ao cargo de capitão, acabava com uma tradição no tênis suíço, a de que são os jogadores que decidem a escolha para o cargo. Se transigir, e afastar o capitão, dá de novo poder aos jogadores… Se mantiver Hlasek “corre o risco de perder o número 1 do momento”.
O Le Matin cita 3 “papáveis” ao cargo: Heinz Günthardt, Thierry Grin e Claudio Mezzadri. Este último já foi capitão. E agradou, pelo menos aos jogadores.
swissinfo com agências.
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