Tênis: melhor jogador afastado da Copa Davis

Pela Copa Davis, a Suíça enfrenta a Austrália, dias 4, 5 e 6 de fevereiro. Mas o ambiente da equipe suíça é considerado execrável desde que o novo capitão, Jakob Hlasek, rejeitado pela maioria da equipe, afastou o líder do tênis suíço, Marc Rosset (foto).

A situação da Suíça ficou complicada. Além de enfrentar a Austrália, uma das equipes mais fortes do mundo com respeitados jogadores, como Philippoussis e Hewit, depara agora com um clima interno de tensão, desarmonia e desacordo. As coisas começaram a azedar quando, em outubro, a “Swiss Tennis” (federação suíça de tenis) escolheu Jakob Hlasek como capitão da equipe. Hlasek é rejeitado por vários jogadores que preferiam Claudio Mezzadri. O mais crítico dessa escolha é Marc Rosset, de Genebra, jogador que dominou o tênis suíço nos últimos cinco anos, realizou algumas façanhas, como em Barcelona ao sagrar-se campeão olímpico, e só agora na Austrália perdeu o posto de n° 1 para o jovem Roger Federer. E justamente na Austrália, Hlasek decidiu afastar Rosset da equipe por considerá-lo “um fator de distúrbio, um pessoa incômoda, uma pessoa destrutiva”. Marc Rosset será substituído por Michel Tratochvil (n° 139 na ATP, Associação de Tenistas Profissionais). A equipe suíça fica então constituída por: Roger Federer, Georges Bastl, Lorenzo Manta e portanto Michel Tratochvil.
Quanto a Rosset ele afirma que enquanto Hlasek for capitão ele não participará da Copa Davis. Por seu lado Federer declara-se “chocado” com o afastamento do jogador e diz não aceitar Hlasek como capitão na Davis. Mas por contrato está obrigado a jogar nessa copa.

Os observadores vêem na atitude do novo capitão instrumento de uma desforra por parte da “Swiss Tennis”. No passado, justamente quando Rosset e Hlasek dominavam o tênis suíço, eram os jogadores que mandavam na federação. Agora na opinião de especialistas “Swiss Tennis” procurariam recuperar o comando, utilizando Jakob Hlasek. (gb)