Tamanho não é documento, especialmente se você quiser praticar o Jiu-jitsu Brasileiro (BJJ – Brazilian Jiu Jitsu), a variante sul-americana do Kodokan-Judo, desenvolvida pela família Gracie no início do século XX.
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Irene Zwetsch, CIGA-Brasil
Carlos Gracie, considerado o criador do estilo, adaptou o judô dando ênfase à luta de solo, a fim de superar a desvantagem de seu porte físico pequeno na luta contra adversários maiores. Partindo do princípio de que numa luta de solo as alavancas são mais eficientes, o que conta é a técnica e não o porte físico do lutador.
O Jiu-jitsu Brasileiro serviu de núcleo do que viria a ser a modalidade “artes marciais mistas” e se espalhou rapidamente por todo o mundo. Ele chegou a Portugal em 1996 e hoje está em 60% da Europa.
Na Suíça há dez anos, o brasileiro Claudio Rocha, natural de Salvador (BA), tornou-se uma referência nesse esporte no país. Vice-Campeão europeu em 2014, Claudio já foi duas vezes campeão no Open Zurique e acumula várias medalhas em competições na Suíça e em outros países europeus.
Ele conta que começou a praticar o Jiu-jitsu Brasileiro há 12 anos e é um apaixonado: “BJJ é bom para a minha cabeça, o meu coração e a minha saúde. Eu amo o BJJ, aqui é a minha família! “
O Jiu-jitsu Brasileiro é uma arte marcial que tem como foco a finalização e a submissão do adversário sem a utilização de socos ou chutes. As técnicas de alavanca e estrangulamento visam levar o adversário a uma posição em que ele assuma a derrota e peça para parar.
Além de praticar o BJJ, o faixa preta Claudio Rocha também é instrutor e mantém suas próprias academias. Ele ensina o esporte em Lucerna, Zurique e Romont. A idade mínima para tornar-se aluno ou aluna é 4 anos e a inscrição pode ser feita diretamente com Claudio (veja contato no final da matéria).
Os alunos e alunas de suas academias têm obtido ótimos resultados nas competições nacionais e o sonho é chegar a ser campeão europeu ou mundial. Outro sonho, que em 2016 ainda não vai se realizar, é ver o esporte fazer parte dos Jogos Olímpicos.
* O artigo foi inicialmente publicado na revista Linha DiretaLink externo, do Conselho Brasileiro na Suíça (CBS) e cedida para publicação na swissinfo.ch
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