Nova lei não conteve custos da Saúde

Cinco anos depois de entrar em vigor, a lei dos seguros de saúde (Lamal), melhorou o atendimento mas não conseguiu controlar a alta dos custos.
O balanço dos 5 anos da nova lei dos seguros de saúde foi apresentado pela ministra do Interior Ruth Dreiffus, em Berna. Ela considerou-a um “fracasso parcial”, na medida em que os custos de saúde não pararam de aumentar, nesse período.
Propostas para conter custos
O seguro mínimo de saúde, contratado a uma seguradora privada, é obrigatório na Suíça. Boa parte dos serviços são públicos (hospitais e profissionais) e os serviços são faturados junto às seguradoras.
“Temos um sistema de saúde muito bom mas muito caro”, afirmou a ministra Dreiffus, em coletiva à imprensa, segunda-feira (17.12). Uma série de estudos foi encomendada pelo Ministério do Interior e há propostas para contenção de custos.
Entre as propostas está uma forma de subvenção de prêmios para as crianças. Isso poderá permitir que uma família com 2 filhos menores economize até 600 francos por ano (364 dólares). A proposta será debatida no ano que vem.
Solidariedade mantida
A ministra descarta a possibilidade de reduzir a gama de serviços do seguro mínimo, temendo que se estabeleça “dois níveis de medicina, um para ricos outro para pobres”, reduzindo assim o aspecto solidariedade, que ela considera uma das conquistas da nova lei.
Outra proposta de redução de custos é exigir um segundo diagnóstico obrigatório para as operações mais caras, no sentido de evitar intervenções desnecessárias. O problema principal dos custos é o volume de serviços prestados, segundo especialistas.
swissinfo com agências

Certificação JTI para a SWI swissinfo.ch
Mostrar mais: Certificação JTI para a SWI swissinfo.ch
Veja aqui uma visão geral dos debates em curso com os nossos jornalistas. Junte-se a nós!
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.