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Ecologistas querem celulares menos potentes

Ecologistas querem reduzir ondas swissinfo.ch

Várias organizações ecológicas afirmam que os efeitos nefastos do "eletro-esmog" sobre a saúde o meio ambiente são "cada vez mais evidentes". Eles pedem redução pela metade da potência dos aparelhos e moratória na construção de antenas.

Os campos eletromagnéticos de alta freqüência freqüência têm efeitos nocivos sobre a saúde humana e o meio ambiente e precisam ser reduzidos. A afirmação é de um grupo de organizações ecologistas em entrevista coletiva, em Berna.

O valor limite atual dos campos eletromagnéticos emitidos pelos celulares é de 6 volts por metro quadrado e as organização querem um límite máximo de 0,6 ou, seja, dez vezes menos. Seria necessário sobretudo a redução da potência de emissão das antenas.

Esse limite foi recomendado pela Associação dos médicos pelo meio ambiente e adotado na conferência de Salzburgo, na Áustria, em junho.

Dentro em breve serão leiloadas as freqüências para os celulares de terceira geração (UMTS), com acesso quase ilimitado à multimidia, e os ecologistas pedem que 1 p/cento da receita do leilão seja aplicada na pesquisa científica sobre os efeitos das ondas eletromagnéticas.

As organizações ecológicas citaram também um estudo publicado no mês passado pela Escola Politécnica Federal de Zurique (EPFZ), afirmando que certas pessoas têm o sono perturbado e sentem dores de cabeça quando expostas a campos magnéticos e elétricos.

Outra reivindicação é uma moratória na construção de antenas, até que a pesquisa cientíca demonstre resultados seguros. O presidente da Associação dos médicos pelo meio ambiente, Bernhard Aufdereggen, pede que seja elaborado um catálogo nacional de emissões dos raios magnéticos.

Os ecologistas afirmam é preciso chegar a um “compromisso” entre a “indeferença” das empresas de telefonia e “histeria dos fundamenalistas anticomunicação”.

swissinfo com agências.

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