Desemprego continua baixo em comparação internacional
Dois dias após o ministro suíço da Economia, Johann Schneider-Ammann, advertir que os dias de baixo desemprego na Suíça acabaram, é anunciada uma alta no índice de desemprego de 3,8%. Mas como isso se compara em relação a algumas das principais economias do mundo?
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Escrevo sobre a rápida evolução da tecnologia de inteligência artificial e seus possíveis impactos na sociedade.
Natural da Inglaterra, passei algum tempo na BBC em Londres antes de me mudar para a Suíça para ingressar na SWI swissinfo.ch.
Como cada país tem seu próprio método estatístico de trabalhar os dados do desemprego, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) desenvolveu um modelo harmonizado, que mostra uma comparação direta entre diferentes países.
Isso explica porque os números no gráfico acima são diferentes dos apresentados na terça-feira pela Secretaria de Estado da Economia (SECO) e outros dados oficiais do desemprego em todo o mundo.
No entanto, o modelo da OIT confirma a percepção comum de que o índice de desemprego na Suíça continua baixo em comparação com algumas das principais economias. Este tem sido o caso na última década, em relação a outros países que mostram maior turbulência.
Os índices da Alemanha e da China, dois motores econômicos mundiais liderados por sistemas políticos completamente diferentes, são quase tão baixos quanto os da Suíça. Na verdade, o índice de desemprego da Alemanha caiu mais da metade desde 2006, mas persistem dúvidas sobre a precisão dos dados oficiais da China, que constituiram a base de cálculos da OIT.
Os Estados Unidos, depois de uma recuperação nos últimos anos, ainda têm um índice muito superior ao da Suíça. E, apesar dos contínuos problemas econômicos do Japão, seu índice de desemprego caiu abaixo da Suíça há três anos.
Na Suíça, falta moradia e os aluguéis disparam. A imigração cresce, mas a construção não acompanha. Gentrificação avança e a crise habitacional se agrava. Acontece o mesmo onde você vive?
O mercado da longevidade está em plena expansão, graças, em parte, aos avanços na ciência do envelhecimento. O que você acha da ideia de estender a expectativa de vida?
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