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Futebol suíço estréia campeonato europeu

Hanspeter Zaugg, esq., treinador do Grasshoper, o clube mais rico da Suíça Keystone

Nos gramados suíços, a bola começa a rolar cedo. As 12 equipes de primeira divisão do país são as primeiras da Europa a estrearem (dia 4/7) a temporada 2001-2002. O campeonato da Alemanha inicia-se em 28/7 de julho, o da Inglaterra, Holanda e Portugal 18/8, Espanha 9/9, Itália 29/9... A "fórmula suíça" é muito criticada e nota-se desequilíbrio financeiro entre os clubes. O número de jogadores brasileiros só tem aumentado.

A primeira divisão do Campeonato de Futebol na Suíça tem 12 equipes. Todas jogam entre si – em casa e fora de casa – de 4 de julho a 9 de dezembro.

Após uma longa pausa de inverno, os 8 melhores vão disputar o campeonato da temporada 2001-02. (Os 4 últimos disputam o torneio de acesso com os 4 primeiros das segunda divisão).

As 12 equipes são : Aarau (Argóvia), Basiléia, Lucerna, Grasshoper (Zurique), Lausanne, Lugano, Neuchâtel Xamax, St. Gallen, Servette, Sion, Zürich, Young Boys (Berna).

Os desníveis de riqueza (ou pobreza) dos clubes suíços são muito grandes. Os mais ricos são Grasshoper, com orçamento de 30 milhões de francos (cerca de 17 milhões de dólares) e o Basiléia, com 20. Todos os outros estão abaixo de 10 milhões, sendo o Neuchâtel Xamax o mais pobre, com 4.2 milhões.

(Mesmo os mais ricos não rivalizam nem de longe com os orçamentos das grandes equipes italianas, espanholas, alemãs ou britânicas).

A fórmula do campeonato recebe críticas recorrentes. Uma delas diz respeito à necessidade de realizar 22 jogos antes do Natal, o que obriga os clubes a começaram cedo o campeonato. Nesse periodo também devem reservar espaço para as copas européias e os jogos da equipe nacional. O Servette de Genebra, por exemplo, liberou seus jogadores dia 9 de junho, para convocá-los dia 25 do mesmo mês, ou seja menos de 2 semanas e meia mais tarde.

Pergunta-se então se não seria melhor organizar um campeonato que se realize da primavera (européia) ao outono, como fazem 11 países do velho continente, entre os quais Rússia, Suécia e Noruega, até porque, como declarou o “internacional” francês Didier Deschamps (no último jornal dimanche.ch), “três semanas de preparo físico constituem realmente um mínimo para abordar bem o campeonato”. O assunto provoca muita controvérsia.

No futebol suíço em que já atuaram alguns craques – como Elber, Anderson, Túlio ou Mauro Galvão – tem aumentado bastante o número de jogadores brasileiros. Só no St. Gallen, há três. A última aquisição, neste ano, foi a de Jefferson (ex-Brasil de Pelotas, RS que jogou também na Rússia).

Para a atual temporada, o Aarau contratou Gil e Gelson (Ituano), Lucerna contratou Sander (que veio do Líbano), o Sion conta com Caico (Santos).

O Servette poderá concorrer com o St. Gallen em número de brasileiros. Terá o reforço de Enilton (que já atuou no Sion e em Yverdon), de Claiton (de uma equipe Porto Alegre), Milton Do (de equipe não indicada).

Os jogadores portugueses estão bem presentes em divisões inferiores.

swissinfo com agências.

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