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Homem já pode receber órgãos de animais

Fígado de babuíno Keystone Archive

Entraram em vigor nesta semana na Suíça normas estritas sobre o enxerto de orgãos de animais em humanos. Até que seja aprovada nova lei regulamentando o xenotransplante, essas normas podem salvar pacientes em situação crítica.

Nova lei sobre o xenotransplante está prevista em 2004. Mas, com a autorização da Divisão Federal de Saúde, será possível o enxerto de tecidos e órgãos de animais no homem, desde que o paciente também consinta.

Até agora essa prática foi rejeitada por motivos éticos, médicos e legais.

A regulamentação estrita visa impedir que doenças de animais contagiem o homem. Por exemplo, transplante de células e órgãos de primatas (macacos e lêmures – o outro é o próprio homem) fica excluído do xenotransplante, porque a proximidade de espécies aumenta o perigo de contágio.

Não se podendo excluir o risco de “transmissão de agentes patógenos” ao homem, o paciente será submetido, pelo resto da vida, a exames médicos.

O xenotransplante resolve pelo menos um problema: a crônica falta de órgãos, diante da relutância das pessoas em doar partes de seu corpo ou de parentes a quem necessite da operação para sobreviver.

swissinfo com agências.

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