A equipe suíça Alinghi, vencedora da Copa América 2007, não poderá defender o título em fevereiro de 2010, no emirado árabe de Ras al-Khaimah, conforme havia previsto.
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A Suprema Corte de Nova York acatou um recurso da adversária BMW Oracle e anulou a escolha da Alinghi com a justificativa de que ela contraria um regulamento de 1887.
O documento (deed of gift) que regulamenta a maior competição de vela do mundo prescreve que as regatas da America’s Cup nos meses de inverno na Europa (1° de novembro a 1° de maio) sejam disputadas em um local no hemisfério sul.
A Alinghi tinha escolhido Ras al-Khaimah, no Golfo Pérsico, porque o juiz Herman Cahn em uma decisão anterior havia mencionado Valência (sede da competição em 2007) ou qualquer outro lugar no mundo como sede possível. A equipe suíça deduziu daí que os Emirados, no hemisfério norte, também seriam aceitos.
A juíza Shirley Kornreich, que substitui o agora o aposentado Cahn no caso America’s Cup, deu provimento ao recurso da equipe norte-americana Oracle. No entanto, com uma justificativa diferente da que se esperava. Na verdade, os americanos tinham recorrido por causa de preocupações com a segurança na região.
Nenhuma objeção de Bertarelli
Na interminável disputa judicial com a Oracle, o veredicto desta terça-feira representa um duro revés para Ernesto Bertarelli, dono da Alinghi. Lucien Masmejean, principal advogado da Sociedade Náutica de Genebra (SNG), que representa a equipe suíça, disse à agência de notícias esportivas SI, que “a Alinghi provavelmente não apresentará recurso. Queremos velejar no dia 8 de fevereiro, não importa onde”.
Um recurso provavelmente provocaria um atraso de cerca de dois anos na competição. O fim da novela da escolha do local para a 33ª Copa América ainda é imprevisível.
Mesmo antes da audiência sobre a sétima ação da BMW Oracle contra a Alinghi, nesta terça-feira (27/10), a equipe norte-america já havia entrado com a oitava ação na Suprema Corte de Nova York contra a bicampeã da America’s Cup.
A Oracle, patrocinada pelo bilionário Larry Ellison, acusou os suíços de terem violado seus deveres fiduciários e apela ao tribunal para que a Sociedade Náutica de Genebra seja substituída por um administrador (sindicato) independente.
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