Milhares de brasileiros saíram às ruas nos últimos anos para protestar contra a corrupção.
Keystone / Sebastiao Moreira
A Suíça devolveu ao Brasil 365 milhões de francos (que corresponde ao mesmo valor em dólares) em fundos confiscados relacionados ao caso de corrupção envolvendo a Petrobrás e Odebrecht. A Procuradoria-Geral da Suíça (BA, na sigla em alemão) chegou a confiscar 700 milhões de francos durante as investigações.
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Switzerland hands CHF365m Petrobras-Odebrecht assets to Brazil
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Em um comunicadoLink externo enviado à imprensa um resumo do progresso das investigações, a BALink externo declarou que a última parcela de nove milhões de francos foi transferida ao Brasil no final de março “em favor das partes lesadas”.
A “Operação Lava-Jato” investigou a estatal brasileira de petróleo Petrobrás e a Odebrecht, a maior companhia de construção da América Latina, em um dos maiores casos de corrupção já ocorridos na história do Brasil.
Desde abril de 2014, a Procuradoria-Geral da Suíça abriu 70 processos criminais contra bancos, instituições financeiras e correntista após ter recebido denúncias de numerosas transações suspeitas envolvendo mil relações bancárias suíças.
Em fevereiro de 2018, o procurador suíço ordenou ao PKB, um banco privado suíço sediado em Lugano, que devolvesse 1,3 milhões de francos de fundos ilegais depositados em uma conta na instituição. As autoridades reguladoras do sistema financeiro suíço também emitiram ordens de execução contra outros bancos envolvidos no escândalo.
Em 8 de abril, o procurador-geral Michael Lauber assinou uma declaração conjunta com seu homólogo brasileiro, reafirmando o compromisso de continuar e intensificar a cooperação. A BA executou 120 pedidos de assistência jurídica mútua de vários países em “um dos casos mais complexos” tratados pelo órgão.
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