Atração por e-cigarros entre jovens gera alarme
Metade dos rapazes suíços e um terço das moças de 15 anos já experimentaram um cigarro eletrônico pelo menos uma vez, sugere uma pesquisa sobre vícios entre jovens em idade escolar. A descoberta alarmou o grupo Addiction Suisse, que realizou o estudo com 11 mil jovens entre 11 e 15 anos.
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- English Lure of e-cigarettes for schoolchildren raises alarm (original)
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- 日本語 スイスの10代、電子たばこの利用広がる
A taxa é maior do que para os fumantes de cigarros convencionais. O valor para o cigarro eletrônico foi de 21% para meninos e 13% para meninas. A pesquisa sobre dependênciaLink externo, realizada no ano passado, incluiu as categorias “e-cigarro” e “vapear” pela primeira vez.
"Vapear não deve se tornar um comportamento normal do consumidor jovem", disse Grégoire Vittoz, diretor da Addiction Suisse, em um comunicado. A lei suíça está sendo adaptada para proteger os menores do novo fenômeno, assim como dos produtos de tabaco.
Mas a Addiction SuisseLink externo também pediu que esses produtos tivessem preços não acessíveis aos jovens em idade escolar, e restrições de publicidade para proteger melhor os jovens. A organização apontou que a nicotina cria dependência e pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro na juventude.
Na maioria dos casos, poucos jovens de 15 anos admitem ter experimentado substâncias que causam dependência em comparação com a pesquisa anterior em 2014.
Em 2018, 10% dos rapazes e 8% das moças disseram que fumavam cigarros convencionais pelo menos uma vez por semana. Em 2014, os respetivos números foram de 12% e 9%.
Cerca de 11% dos rapazes e 4% das moças bebiam álcool pelo menos uma vez por semana (10% e 6% em 2014).
A pesquisa também constatou que 27% dos rapazes e 17% das moças haviam usado maconha pelo menos uma vez na vida (30% e 19% em 2014). Os números para os produtos CBD (canabidiol) foram de 9% e 5% para rapazes e moças.
A pesquisa fazia parte de um estudo internacional sobre “Comportamento de Saúde em Crianças em Idade EscolarLink externo” (HBSC) realizado sob os auspícios da Organização Mundial de SaúdeLink externo e financiado na Suíça pelo Departamento Federal de Saúde PúblicaLink externo e cantões. É a nona vez que o estudo do HSBC é realizado na Suíça.

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