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São 40 os atletas suíços em busca de medalhas

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De uniformes novos, os atletas suíços instalaram-se na vila olímpica em Salt Lake City para as Olimpíadas de Inverno que se realizam de 8 a 24 deste mês.

A expectativa de medalhas desses 40 atletas é naturalmente grande. E as chances são boas em algumas disciplinas. O ideal, para os fãs, seria que conseguissem tantos pódios como em Calgari (Can) : 15 ao todo (cinco de cada metal).

Em esqui alpino, os adversários mais ferrenhos continuam sendo os austríacos que dominam a disciplina, mesmo sem Hermann Maier, « o maior esquiador do mundo », que ainda não se recuperou completamente de seu acidente de moto, em agosto.

esqui e curling

Mesmo com a dominação dos austríacos, três nomes do esqui suíço têm chances : Didier Cuche (descida, super-g e gigante) que tem estragado um pouco a festa de seus vizinhos esquiadores e, entre as mulheres, Sonja Nef (eslálom e gigante), Sylviane Berthod (descida e super-g) e Marlies Oester (eslálom).

Em esqui acrobático, as esperanças maiores estão depositadas na jovem Evelyne Leu.

Os suíços também devem se projetar em curling, porque figuram entre os melhores da Europa. Nessa prova, dois nomes se destacam Andreas Schwaller e Luzia Ernöther.

Snowboard e bob

É em snowboard que podem aparecer as verdadeiras feras suíças. Nessa disciplina figuram de fato entre os melhores. Os nomes mais evidência são os de Gilles Jacquet e Ueli Kestenholz (eslálom paralelo), Gian Simmen e Fabienne Reuteler (halfpipe).

Também em bob, há alguns suíços e suíças rápidos na descida: uma mulher, Françoise Budet (bob de 2) e dois homens Martin Annen e Christian Reich (ambos 2 e 4). Françoise Burdet foi campeã do mundo em bob de 2 em 1990, com sua colega Katharina Sutter. Tem nova oportunidade agora.

Nessa disciplina, na década de noventa, os suíços brilharam em Albertville e Lilleharmmer. Esperam repetir a façanha em Salt Lake City, capital de Utah (EUA).

Skeleton

Chance adicional de medalhes podem vir Gregor Stähli e Maya Pedersen-Bieri, em skeleton. O skeleton parece uma luge, mas não passa de uma prancha sofisticada em que o atleta se deita de barriga, com os braços ao longo do corpo, apoiando todo o tronco nesse bólido que pode atingir até 130 km/h.

Esporte olímpico em 1948, mas abandonado depois, o skeleton continua sendo uma disciplina marginal. Figura nas competições olímpicas novamente desde 1999.

Além da satisfação e do prestígio de conquistar medalhas, os atletas suíços têm uma motivação a mais para subir ao pódio. Se conseguirem, têm passagem aérea garantida em classe executiva.

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