Suíça cobra maus tratos na reunião do G8
Os policiais culpados devem prestar contas. Esse o teor de pedido feito pelo Ministério Suíço das Relações Exteriores às autoridades italianas. Solicita esclarecimentos sobre a detenção de 9 cidadãos suíços por ocasião do recente encontro do G8 em Gênova.
O encarregado de negócios da embaixada suíça em Roma interveio há duas semanas, disse porta-voz do Ministério, confirmando notícia do jornal dominical, SonntagsBlick, de Zurique.
O Ministério havia anteriormente entrado em contado com os nove suíços presos que foram depois libertados. E teria obtido informações sobre as circunstâncias da detenção durante a conturbada conferência do G8 (grupo dos países mais industrializados, mais a Rússia), realizada de 20 a 22 de julho em Gênova.
Truculência
O relatório elaborado, depois da visita à prisão, foi traduzido em italiano e entregue às autoridades de Roma. Segundo porta-voz do Ministério suíço (Muriel Berset Cohen) é exigida explicação da atitude de policiais acusados de uso excessivo da força. Pede-se também que seja cancelada interdição para os nove de entrarem no território italiano durante 5 anos.
Enquanto isso, Massimo Pastore, advogado de dois dos manifestantes disse que seus clientes vão processar as autoridades italianas pelo ataque contra a escola (Armando Diaz) em que se encontravam durante a conferência do G8. Na intervenção mais de 60 manifestantes anti-globalização foram feridos.
O Ministério suíço decidiu respaldar o processo.
Resposta de Roma à intervenção suíça pode demorar. O Ministério Italiano da Justiça quer apurar primeiro os incidentes…
swissinfo com agências.
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