As máscaras nos trens não serão mais obrigatórias a partir de sexta-feira, 1º de abril.
Keystone / Laurent Gillieron
As últimas medidas de saúde pública remanescentes para enfrentar a Covid-19 na Suíça serão suprimidas a partir da sexta-feira 1º de abril, confirmou o governo.
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Switzerland to drop all remaining Covid restrictions
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Concretamente, isto significa que a partir de sexta-feira, as máscaras de proteção não serão mais obrigatórias nos transportes públicos e nos estabelecimentos médicos, e quem tiver contraído o vírus não terá mais que se isolar por cinco dias.
Os poderes “especiais” do governo, em vigor desde junho de 2020, que transferiram uma certa quantidade de competências dos cantões para as autoridades federais em Berna, também terminam na sexta-feira, disse o governo, confirmando um plano de eliminação progressiva anunciado em fevereiro.
“Não podemos dizer que a crise acabou, mas certamente podemos dizer que a fase aguda da crise acabou”, disse o Ministro do Interior Alain Berset aos jornalistas em Berna na quarta-feira (30).
Berset, que tem sido o rosto da estratégia pandêmica do governo nos últimos dois anos, disse que apesar do aumento dos casos de Covid em março, o país estava “bem no caminho certo”, com a situação nos hospitais “estável”.
Na quarta-feira, foram registrados 16.462 novos casos de Covid no país; os números diminuíram em 37% na última semana. Cerca de 165 pessoas foram internadas em hospitais, onde 17,4% dos leitos de terapia intensiva estão atualmente ocupados por pacientes Covid.
Ondas sazonais
A “imunidade muito alta” da população, alcançada através da vacinação ou recuperação do vírus, ajudou a evitar uma sobrecarga do sistema de saúde, disse Berset, que acrescentou que as autoridades esperam ver “ondas sazonais” de Covid no futuro.
Para administrar essas ondas, estão em curso consultas entre o governo e os cantões para planejar a melhor divisão de responsabilidades. Berset também repetiu que já foram compradas vacinas suficientes para cobrir a população suíça em 2022 e 2023, se necessário.
Desde o início da pandemia, 3,48 milhões de pessoas – ou 41% da população – relataram casos positivos de Covid, enquanto cerca de 13.000 pessoas morreram.
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