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Volta Suíça é desafio para mais de cem profissionais

Um esporte popular manchado pelo doping Keystone

Realiza-se de 18 a 27 de junho mais um "Tour de Suisse" (TdS). A competição deste ano totaliza 1442 km, com desnivelamentos que vão de 300 a quase 2.500 m. O evento suscita muito interesse, apesar do doping...

Grandes nomes do ciclismo mundial participam dessa competição que é considerada uma excelente preparação para o “Tour de France”, o mais prestigioso evento do ciclismo.

O “TdS” é acompanhado com muito interesse, porque o ciclismo é um esporte muito popular na Europa Ocidental, inclusive na Suíça.

“Mais humano”

Durante dez dias, mais de cem profissionais do ramo vão percorrer, planícies, vales e escarpadas montanhas em 10 etapas, de mais de 150 km cada uma, tirando o prólogo (6km) e a etapa final (34km).

Segundo o organizador do giro, Marc Biver, a mais difícil e mais espetacular é a quinta: saída e chegada em Meiringen, no estado de Berna. O trecho que leva os ciclistas a 3 passes alpinos – Grimsel, Furka e Susten – todos acima de 2 mil metros, sendo que a saída fica a apenas 600 m de altitude.

Mesmo assim, o TdS nada tem a ver com competições mais longas e mais prestigiosas como a “Vuelta de España”, o “Giro d’Italia” e o já mencionado “Tour de France”. Além de menor é considerado « mais humano ».

Vedetes

Na elaboração do traçado pesa as constantes preocupações federalistas suíças. Neste país de 4 regiões lingüísticas o equilíbrio é buscado até no esporte. Essa Volta passa justamente pelas 4 regiões, a alemã, rética, italiana e francesa.

Entre os participantes figuram grandes nomes do ciclismo, como o italiano Paolo Savoldelli (vencedor do Giro d’Italia), o russo Pavel Tonkov e o espanhol Errandonea

Do lado suíço, os nomes citados são Alex Zülle, Jean Nutlli, Alexander Moos e Steve Zampieri.

“Sombra” do doping

A Volta da Suíça tem sido poupada pelos grandes escândalos relacionados com o doping no ciclismo. Mas a suspeita de que os profissionais do ramo enganam permanece desde o famoso “affaire (da equipe) Festina” no Tour de France, em 1998.

O último desdobramento da busca de tapeadores é a exclusão do famoso ciclista italiano Marco Pantani, que entre outros feitos, venceu o Tour de France e o Giro d’Italia justamente em 1998: foi suspenso por 8 meses, sob acusação de doping. E pode por fim a sua carreira.

No início do mês, a Organização das Sociedades Esportivas Suíças retirou a licença de Stefan Rüttiman, por quatro anos…

O “Tour de Suisse” termina em Bienne, oeste.

swissinfo

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