Suíça contente com sucesso da vacina Covid apesar dos efeitos colaterais
As vacinas contra a Covid-19 alcançaram os objetivos de proteger as pessoas vulneráveis e aliviar a pressão sobre o sistema de saúde, diz o chefe da Comissão Federal de Vacinação da Suíça.
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swissinfo.ch/mga
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Swiss claim Covid vaccine success despite side-effects
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Mas Christoph Berger também reconheceu que são necessárias mais pesquisas para determinar a severidade e as causas de vários efeitos colaterais da vacina para a saúde das pessoas.
Cerca de 70% da população suíça já tomou pelo menos uma dose de uma vacina contra a Covid-19. Uma minoria de pessoas relatou sintomas adversos, desde dores de cabeça e fadiga até inflamação dos músculos do coração.
“É evidente que existem sintomas de vacinação indesejáveis, incluindo sintomas graves. Devemos levar estas pessoas e seu sofrimento a sério e ajudá-las também”, disse Berger ao grupo de mídia Tamedia na segunda-feira.
“Ainda não há um diagnóstico claro desta síndrome pós-vacinação. O termo é uma mistura para vários sintomas que poderiam pelo menos ter uma conexão temporal com a vacinação. Talvez a conexão seja causal ou não”.
Berger disse que é preciso mais pesquisa para chegar ao fundo dos efeitos colaterais, mas deu à campanha de vacinação uma avaliação geral positiva.
“É claro que os benefícios da vacinação superam de longe os riscos”. Nós nunca presumimos que faríamos o vírus desaparecer. Nosso objetivo sempre foi evitar o maior número possível de casos graves através da vacinação para que o sistema de saúde não seja sobrecarregado”, disse ele.
O governo tem instado as pessoas a tomarem doses de reforço neste inverno, especialmente os idosos e as pessoas com condições de saúde subjacentes.
A Suíça administrou atualmente quase 17 milhões de doses de vacinas e ainda tem um estoque de cerca de 13,5 milhões de doses, com milhões a mais em encomendas.
De acordo com os últimos números, um total de 1.260 novos casos de Covid foram confirmados pelos laboratórios na Suíça em 17 de janeiro durante os sete dias anteriores.
Os eleitores participam dos plebiscitos de 9 de junho de 2024, votando em diversos projetos de mudança constitucional, dentre eles para limitar os custos dos seguros de saúde.
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