Irmão de Bin Laden é acusado de lavar dinheiro
Yeslam Binladin, o irmão suíço do homem mais procurado do mundo está sendo investigado pela Justiça francesa por movimentos financeiros suspeitos entre as Ilhas Virgens britânicas e a França.
As suspeitas da Justiça francesa chegam num mal momento para Yeslam Binladin, empresário do setor financeiro radicado há mais de 20 anos em Genebra e de nacionalidade suíça.
Livro está provisoriamente proibido
No final de janeiro, o meio irmão de Oussama Ben Laden, havia conseguido que a Justiça de Genebra proibisse, em primeira instância, a publicação na Suíça de “A verdade proibida”, livro de dois autores franceses que dá a entender que Yeslam tinha ligações com certas organizações terroristas.
Quinta-feira, 14, o Tribunal de Genebra vai examinar o recurso impetrado pelos editores do livro, cujos autores devem apresentar novos documentos para que a publicação seja autorizada.
Movimento de capitais suspeitos
Por isso, a abertura de um inquérito pela Justiça francesa é inoportuna para o empresário discreto de 51 anos, fundador e administrador da “Saudit Investment Company” (SICO).
Alguns bancos teriam assinalado à TRACFIN, órgão francês de luta contra cicuitos financeiros clandestinos, movimentos suspeitos de somas importantes em contas ligadas a Binladin, entre as Ilhas Virgens Britânicas e a França.
Depois dos atentados do 11 de setembro, Binladin deu algumas entrevistas à imprensa suíça e garantiu que não teve mais contato desde 1981 com o
irmão que se tornou célebre.
swissinfo/Ian Hamel
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