Australianos, suíços e suecos são menos corruptores
As empresas da Austrália, Suíça e Suécia recorrem com menos freqüência a subornos para conseguirem contratos públicos nos mercados emergentes, revela estudo de Transparency International.
As empresas desses três países figuram de fato entre os bons alunos, segundo o Relatório 2002 de Transparency International, divulgado na terça-feira, 14/5.
A ONG analisou as atividades de multinacionais dos principais países exportadores em 15 economias emergentes antes de publicar o novo índice sobre prática de subornos.
A pesquisa, realizada de dezembro a março, inclui países com grande fluxo de comércio e investimentos, como Argentina, Brasil, México, Índia, Filipinas, Coréia do Sul, África do Sul e Rússia.
Grau alarmante ou elevado
Transparency constatou ser “alarmante” a corrupção praticada por empresas russas, chinesas, ‘taiwanesas’ e sul-coreanas. Verificou também que a corrupção de funcionários estrangeiros é prática freqüente por parte de empresas da Itália, Hong Kong (ex-colônia britância integrada à China), Malásia, Estados Unidos, Japão, França e Espanha.
O estudo deduziu ainda que os setores mais atingidos pelo fenômeno são a construção e a indústria de armamentos. Incidências fortes ocorrem igualmente nos setores bancário, imobiliário, farmacêutico, energético e comunicações.
swissinfo com agências.
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