Classificação das empresas tem fortes variações

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Classificação anual das 100 melhores empresas suíças, realizada pela revista Bilanz, de Zurique, confirma volatilidade do mercado. Logitech na liderança em 2002,

Logitech, que fabrica componentes para computador, é apontada na Suíça como a mais dinâmica nesse balanço anual da revista econômica suíça, Bilanz (balanço), precedendo duas multinacionais: Synthes-Stratec (biomedicina) e Kühne & Nagel (transportes).

Volatilidade

O desempenho medíocre de várias empresas prestigiosas é considerado prova evidente de que o mercado se tornou mais volátil do que nunca. Assim, o Banco Rotschild, que na classificação de 2001 figurava em segunda posição, passou à 92a., em decorrência de forte queda de lucros.

Mais grave é a queda do Banco Julius Bär que liderava a lista anterior. Esse banco fica relegado ao 152° lugar de uma classificação que leva em consideração 254 empresas. Quer dizer então que não figura sequer entre as 100 melhores.

Outro exemplo: a lanterninha vermelha atual, Think Tools (da área da informática) perde 160 lugares.

Instabilidade

No setor industrial, várias empresas ficam penalizadas com a redução de lucros. Schaffner, fabricantes de componentes eletrônicos, passa da 22a. à 116a. posição. O fabricante de máquinas Netstal cai do 18° ao 163° lugar.

As empresas que integram “a nova economia” não se saem melhor. Apenas o grupo financeiro Swissfirst se mantém mais ou menos estável. Atualmente encontra-se em 22a. posição, perdendo cinco lugares.

Critérios

“Bilanz” baseia-se em 8 critérios para medir o desempenho das empresas a curto e médio prazos. Entre esses critérios mencionem-se o rendimento global, alta do faturamento e dos lucros, o rendimento dos fundos próprios e a evolução dos títulos nas Bolsas de Valores.

As empresas que figuram no “top 100” têm igualmente impacto macro-econômico considerável. Assim, entre 1998 e 2001, as 100 melhores criaram 68 mil empregos, ou seja, em média 60 postos de trabalho por dia.

swissinfo com agências