“Ombudsman” quer remédios e internet mais baratos
Os remédios estão, em média, 18% mais caros na Suíça do que na Alemanha. Os anticoncepcionais são 40% mais caros. O acesso à Internet também está caro e é preciso ainda ficar de olho no preço da eletricidade e dos tratamentos dentários, segundo a autoridade independente de vigilância, Werner Marti.
Existem associações de defesa dos consumidores na Suíça mas também uma autoridade independente que compara e denuncia os preços mais altos. Esse cargo, chamado de “Senhor Preço”, é ocupado atualmente pelo deputado Werner Marti.
Em seu relatório anual divulgado sexta-feira, 23, o ombudsman afirma que vai dedicar-se este ano principalmente a reduzir os preços dos remédios e do acesso à internet. Comparados com a Alemanha, “onde os remédios já são caros”, afirma Marti, na Suíça eles estão 18% acima da Alemanha.
No caso dos anticoncepcionais, a diferença é de 40%, conforme o relatório. Ele sugere mundanças como a extensão das comparações internacionais e a redução do prazo de proteção dos preços dos remédios, atualmente de 15 anos.
O acesso à Internet também é considerado caro (80 francos) mas as negociações já foram iniciadas com as empresas do setor, afirma o relatório de Marti. O preço da eletricidade também será acompanhado de perto, com a política de liberalização progressiva do mercado.
As tarifas cobrados pelos hospitais também estão sendo observadas e o sistema de cálculo das tarifas dos dentistas precisa ser “mais transparente”, denuncia o relatório anual.
swissinfo com agências
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