Sai lista de competitividade de 49 países
O IMD - International Institute for Management Development - de Lausanne, aplicou 314 critérios de competitividade. Suíça e Portugal melhoraram. Brasil piorou.
Na classificação do IMD, divulgada na terça-feira 30/4 e válida para 2001, a primeira conclusão é de que a volatilidade se tornou característica muito forte da economia mundial. Aponta, por exemplo, enormes diferenças de taxa de crescimento do produto interno bruto (pib) em 2000, ano de prosperidade, e a desaceleração, em 2001.
Se as variações são grandes na Europa, em outros continentes as diferenças em certos países foram brutais. O exemplo mais claro é o de Cingapura. No País, o crescimento do pib foi de 10,3% em 2000 e de -2% no ano passado.
Variações
As variações foram menores em países como os Estados Unidos que, tomando como referência o período que vai de 1997 a 2001, sempre ocuparam o primeiro lugar. Mas nesse período, a Finlândia passou do 6° ao 2° lugar.
Já Cingapura saltou do 2° para o 5° e a Dinamarca oscilou do 9 ao 15° , realizando um salto qualitativo em 2001, em que figura em 6° lugar.
O grau de competitividade do BRASIL não variou excessivamente. No mesmo período (1997-2001), encontrava-se em 35a. posição cinco anos atrás. Melhorou em seguida, passando ao 34° e 31°, para voltar ao 35 em 2001.
PORTUGAL esteve em situação mais favorável há cinco anos que atualmente. Ocupou, respectivamente as 29a., 27a., 29a., 34a. posições, e melhorou ligeiramente em 2001, classificando-se em 33° lugar.
Suíça ganha 3 graus
Mas tanto PORTUGAL quanto BRASIL estão em situação mais favorável que México (41°), Rússia (43°) e principalmente Argentina, que se encontra na lanterninha em 49° lugar.
A SUICA que na última classificação piorara de posição, caindo do 10° ao 6° lugar, reconquistou a 7a. posição, a mesma que ocupou em 1999.
Segundo o IMD ela se beneficiou “de sua apatia”, na medida em que foi menos afetada pela volubilidade econômica. Se o crescimento do País foi de 3% em 2000, caiu para apenas 1,3% em 2001.
Altos e baixos
Segundo Stéphane Garelli, professor no IMD, “a Suíça continua um formidável concorrente na economia mundial”, mesmo que o índice de utilização de sua indústria tenha caído, no primeiro trimestre analisado, a 82%, o mais baixo desde 1984.
O País foi bem, por exemplo, em capitalização da Bolsa (7°), fluxo de investimentos diretos no exterior (10°) e principalmente a motivação dos empregados (1°).
Figura em 2° lugar nos itens “relações trabalhistas”, infra-estrutura médica e pesquisa por habitante. Quanto ao sistema educativo, encontra-se em oitava posição do “ranking” estabelecido pelo Instituto e em 4a. no que diz respeito à qualidade de vida.
Recebe também menção honrosa para a proteção da esfera privada.
Menos invejosas são as classificações, por exemplo, para o nível de protecionismo (31°), leis sobre imigração (32°), e abertura ao exterior para contratos públicos (36°).
swissinfo com agências
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