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Igreja bate o “mea culpa”

Em declaração oficial de 14 de abril, a Igreja Católica suíça reconhece ter ficado "demasiado passiva e timorata" (medrosa) com os refugiados judeus durante a Segunda Guerra Mundial. (foto arquivo: Dom Amedée Grab encontra-se com rabino Alexandre Safran)

Em atitude de humildade os bispos suíços “se confessam”. Uma declaração, elaborada em março e amplamente veiculada na ocasião, foi lida nas igrejas católicas suíças em que a Conferência dos Bispos Suíços afirma também ter culpa pelo que aconteceu com os judeus perseguidos pelos nazistas.

Os bispos suíços reconhecem “terem feito muito pouco durante o período para proteger os judeus e outros refugiados contra a calúnia, a perseguição e a morte”.

Eles constatam também com pesar que a Igreja Católica suíça ficou “excessivamente passiva e timorata no que diz respeito a ajuda material”.

O “mea culpa” da Igreja faz parte dos festejos do Grande Jubileu este ano e está em sintonia com o pronunciamento feito pelo Papa João Paulo II dia 12 de março.

(Na foto, Dom Amedée quando era bispo de Genebra encontra-se naquela cidade com o Grão-rabino Alexandre Safran, também de Genebra)

swissinfo com agências.

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