Dois “pobres” suíços acusados de fraudar milhões de francos
Um homem de 75 anos e uma mulher de 61 anos de Berna devem comparecer ao tribunal por uma fraude que totaliza cerca de CHF 17 milhões (US$ 19,3 milhões). Eles são acusados de ter fingido estar na pobreza durante anos.
Na realidade, eles teriam bens no valor de milhões, disse o Ministério Público para delitos econômicos na quarta-feira. Os dois cidadãos suíços não confessaram, disse. Ainda não foi marcada uma data no tribunal de delitos econômicos.
Os acusados estão foragidos, disse Christof Scheurer, do Ministério Público, à agência de notícias suíça Keystone-SDA. Eles já foram casados, divorciaram-se e agora, presumivelmente, estão morando juntos.
Durante as buscas nas casas dos suspeitos, vários carros foram apreendidos, bem como mais de 180 bolsas, incluindo marcas de luxo, equipamentos de golfe, uma coleção de vinhos caros e mais de uma dúzia de casacos de pele. Contas bancárias totalizando mais de CHF 1,5 milhão também foram congeladas.
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Os acusados foram localizados pelo judiciário em agosto de 2022, quando a diretoria financeira de Berna denunciou o homem ao Ministério Público por delitos econômicos, pois havia indícios de comportamento fraudulento. O Ministério Público então abriu um inquérito criminal.
Ativos ocultos
O Tribunal considera agora comprovado que os dois indivíduos são culpados de vários casos de fraude à penhora entre 2009 e 2023. Eles são acusados de terem fornecido informações falsas e incompletas ao escritório de execução de dívidas em processos de penhora totalizando mais de CHF 16 milhões.
De acordo com o Ministério Público, eles declararam que não havia bens e renda penhoráveis. No entanto, o homem tinha bens que totalizavam milhões. Ele teria conseguido liquidar as dívidas respectivas na totalidade ou, pelo menos, em parte.
Os dois acusados também teriam tentado repetidamente comprar de volta certificados de débito das autoridades fiscais cantonais e municipais, totalizando mais de CHF 8,7 milhões, por apenas CHF 10.000 a CHF 25.000.
O casal também foi acusado de fraudar benefícios suplementares e previdência social. Além disso, as acusações contra o homem incluem várias acusações de falsificação: ele teria manipulado os cartões de estacionamento de pessoas com deficiência para poder usá-los para estacionar ele mesmo.
Traduzido por Deepl/Fernando Hirschy
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